A procura da Ouvidoria para apresentação de críticas e sugestões para o governo do Estado aumentou mais de 30% em 2005. A Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral (Seoge), registrou mais de 13 mil atendimentos até o mês de novembro. Em 2003, primeiro ano do governo Requião, foram 9.142 contatos feitos. No ano seguinte, foram 10,1 mil registros. O aumento da participação do cidadão é uma demonstração que a instituição vem se fortalecendo como o canal certo para os cidadãos entrarem em contato com o governo do Paraná. “A Ouvidoria tem estimulado o exercício da cidadania e tem confirmado sua credibilidade, já que o cidadão procura o órgão e recebe uma resposta. Também contamos com o apoio da imprensa, na divulgação da instituição em emissoras de rádio e televisão e em jornais”, destaca o secretário Luiz Carlos Delazari. Um dos fatos que explica o crescimento no número de contatos é a campanha de dilvulgação da Seoge, que foi colocada em prática no início do ano. Painéis em pontos de ônibus, anúncios em outdoors, fôlderes e inserções na TV Educativa fizeram parte das ações de publicidade. Nelas, o cidadão foi convidado a participar do governo. De todos os atendimentos, muitos resultaram em procedimentos instaurados. Foram os casos encaminhados para os órgãos competentes para averiguação e posterior resposta ao interessado. Dos procedimentos instaurados em 2003, foram 2.735 solicitações de informações, reclamações, denúncias, sugestões e elogios. No ano passado, foram 4.369. E em 2005, até novembro, foram 6.089 registros desse tipo. Rede de ouvidores – Para dar conta da demanda recebida pela Ouvidoria e agilizar o processo de apuração dos casos e de retorno aos cidadãos, o governo do Paraná mantém uma rede de ouvidorias, que conta com o apoio dos ouvidores da casa. São 55 servidores de diferentes secretarias, autarquias, estatais, departamentos e universidades que ficam responsáveis por receber os procedimentos instaurados e dar o prosseguimento adequado dentro dos órgãos onde atuam. Além deles, os ouvidores municipais também trabalham em parceria com a instituição paranaense. A partir da assinatura do Convênio da Cidadania, eles ajudam no melhor encaminhamento das solicitações, denúncias e sugestões de competência municipal e estadual. Cerca de 77 municípios do estado já contam com seus ouvidores municipais. Para integrar os representantes da rede de ouvidorias do Estado, foi realizado em outubro um encontro com ouvidores da casa e municipais. O evento contou com mais de 100 participantes, em um dia de trocas de experiências. Formas de contato – A Ouvidoria paranaense oferece um leque de opções de formas de contato. O telefone (0800-411113) é o meio mais utilizado pela população. Os cidadãos também podem mandar fax, carta ou ir pessoalmente até o órgão. O endereço é Rua Comendador Araújo, 711, no bairro Batel, em Curitiba. O CEP é 80.420-000. Também é possível fazer as solicitações pela internet. Basta acessar o site www.pr.gov.br/ouvidoria e clicar no link “Fale com o Ouvidor”. Ouvidoria investe em meios de agilizar o atendimento aos cidadãos Em três anos, a Secretaria Especial de Corregedoria e Ouvidoria Geral (Seoge) investiu em meios que pudessem agilizar o atendimento ao povo. Uma das formas foi a criação do sistema OUV, de encaminhamento e controle das demandas da população. Recentemente, o programa passou por modificações que agregaram ferramentas que têm ajudado a equipe da Ouvidoria na melhor condução dos casos relatados pelos cidadãos. O software livre para ambiente de internet (web) permite o envio das sugestões, reclamações e denúncias para os órgãos responsáveis pelas questões abordadas. Além disso, é possível mandar respostas para os interessados e obter relatórios estatísticos de atendimentos. Outro detalhe que tem ajudado as equipes das três coordenadorias da Seoge (Corregedoria, Ouvidoria e Políticas Públicas) em suas atividades foi a aquisição de novos computadores, de um notebook e de processador, memória e HD para o servidor. A compra, por meio de pregão eletrônico, saiu por um valor 23% menor do que o máximo estipulado pelo governo para os lotes adquiridos.