Oficina volante melhora cadeia produtiva do setor de vestuário

Mais de 22 municípios e 835 pessoas já foram beneficiados com o treinamento da equipe do Tecpar
Publicação
30/06/2010 - 12:00
O programa da Oficina Volante de Inclusão Sócio-Tecnológica do Setor de Vestuário percorreu 22 municípios paranaenses e beneficiou cerca de 835 profissionais do setor de vestuário, desde 2007. A iniciativa, para qualificar mão de obra, é mantida pela Secretaria da Ciência Tecnologia e Ensino Superior e Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), com recursos do Fundo Paraná.
De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Luiz Fernando de Oliveira Ribas, o projeto prepara profissionais para ingressar no mercado de trabalho ou melhora sua qualificação. “Considerado o segundo maior empregador da área industrial do Paraná, o setor têxtil precisa acompanhar os avanços tecnológicos. Colocamos à disposição da população técnicos que levam aos profissionais a qualificação necessária para que possam ingressar ou se manter no mercado. Deste modo, beneficiamos as micro-oficinas residenciais e as micro, pequenas e médias empresas do segmento de confecção.”
APOIO – Criado em 2007, o programa desenvolve a cadeia produtiva e dissemina serviços de extensão tecnológica, para profissionais paranaenses do setor têxtil que encontram na confecção de roupas e acessórios uma fonte de renda. “A Oficina Volante estrutura a base da cadeia produtiva do setor de confecção têxtil do Estado, fortalecendo tecnicamente desde minicélulas produtivas até empresas de pequeno e médio, porte por meio de ações direcionadas à qualidade, à produtividade e ao respeito à saúde do trabalhador”, destaca a coordenadora do Setor de Extensão Tecnológica do Tecpar, Lúcia do Amaral.
Com o atendimento, que é realizado por técnicos do Tecpar, os profissionais adquirem o conhecimento necessário para entrar, se manter e evoluir na profissão. Eles se conhecem modernas técnicas de corte, costura e modelagem, além de receberem orientações sobre segurança no trabalho. Com a capacitação, todos saem aptos a fabricar peças de qualidade que, ao entrar no mercado, podem colocar o Estado num lugar de destaque no cenário de confecções brasileiro.
APERFEIÇOAMENTO – “Percebemos que as empresas sentem falta de mão de obra treinada. Com o curso da Oficina Volante, as pessoas se especializam, dando mais qualidade para a área de vestuário, e têm mais chances de entrar no mercado de trabalho”, afirma Elena Alves de Almeida. Ela é uma das mulheres que aperfeiçoaram a técnica e tiveram contato com as inovações no setor de confecção, quando o ônibus da Oficina Volante passou por Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os atendimentos e as palestras são realizados dentro de um ônibus equipado com máquinas de costura, tecidos e confecções, mostruário de linhas e agulhas, sistemas de áudio e cartazes educativos, entre outros materiais de instrução e de apoio.