Oficina para servidor estadual aplica exercícios de memória e concentração

Dicas de alongamento, técnicas de respiração e testes para se exercitar o cérebro foram abordadas nesta quinta-feira (28) numa oficina aplicada em Curitiba pela Escola de Governo
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28/08/2008 - 17:50
Editoria
Esquecer-se do que ia falar, procurar, fazer; não se lembrar para quem deveria ligar ou enviar um correio eletrônico. Falhas como essas são comuns, rotineiras, mas devem ser corrigidas – primeiro, porque atrapalham o cotidiano em casa e no trabalho e, depois, porque podem se tornar um problema mais grave. Esse alerta e mais dicas de alongamento, técnicas de respiração e testes para se exercitar o cérebro foram abordados nesta quinta-feira (28) numa oficina aplicada pela Escola de Governo a servidores públicos estaduais, em Curitiba. O evento – “Oficina da Memória” – foi conduzido pela terapeuta ocupacional Elizabeth Giaretta Rocha, que falou e aplicou os testes e exercícios a cerca de 70 funcionários públicos, de diversos órgãos. “Falhas na memória são comuns, em razão do estresse. E não só em adultos ou pessoas mais velhas; até as crianças têm sofrido com esse problema. Mas não é porque têm sido comuns que as pessoas devem se conformar, achar natural. Aos primeiros sintomas, a pessoa deve procurar se cuidar, corrigir essas falhas”, orientou a terapeuta. ESTRATÉGIAS - As estratégias de prevenção podem ser utilizadas nas atitudes mais simples, salientou Elizabeth Rocha. Se o trabalho exige tarefas rotineiras, as quais são difíceis de serem evitadas, o servidor deve quebrar a rotina no que faz na hora do intervalo, por exemplo. Almoçar em lugares diferentes, ou se distrair com atividades que não se repitam diariamente são algumas dicas para se esquivar da repetição de tarefas, citou a terapeuta. “O importante é persistir na quebra de padrões, de rotina”. Registrar, inclusive mentalmente, as ações é uma maneira de apurar a concentração e, conseqüentemente, evitar o famoso “deu branco”, explicou a profissional. Anotar as tarefas que têm de executar e acompanhar o cumprimento de tal roteiro também foi orientação transmitida por ela. “Outra recomendação é, ao fazer uma coisa, guardar um objeto, pensar consigo mesmo: ‘estou guardando isso na gaveta, quando for procurar sei que vou lembrar que está aqui’. É uma forma de condicionar o cérebro”, contou Elizabeth Rocha. Além das dicas, a terapeuta aplicou aos 70 servidores exercícios de alongamento, técnicas de respiração e testes com imagens, sílabas e formas geométricas. Um teste para que cada um identificasse por qual sentido tem maior facilidade de aprender e memorizar – se pelo visual, por sons ou percepção tátil – também foi realizado pela especialista. “A estimulação dos cinco sentidos [audição, visão, tato, olfato, visão e paladar] é fundamental para manter a memória jovem. Ler, conversar, escrever, estimular a criatividade, o interesse e a paixão por aquilo que faz são fundamentais para estimular o cérebro”, salientou. COMPETÊNCIAS - A Oficina da Memória, realizada pela Escola de Governo, faz parte do Programa de Desenvolvimento de Competências (PDC), uma das diversas ações de capacitação e qualificação do funcionalismo promovidas pela instituição. A Escola de Governo é vinculada ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Administração e da Previdência. Pelo portal www.escoladegoverno.pr.gov.br, os servidores podem se informar sobre os cursos, palestras e outros eventos oferecidos.

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