Obras do governo estadual geram mais de 3 mil empregos

Construção e reformas de hospitais, penitenciárias, educandários e escolas estaduais movimentam economia dos municípios com investimentos diretos de cerca de R$ 200 milhões
Publicação
07/08/2006 - 12:43
Editoria
As obras do governo do Estado estão aquecendo o setor de construção civil e gerando empregos em todo o Paraná. “Pelo menos 20 obras de grande porte estão gerando quase 3 mil empregos diretos, sem falar na construção e reformas de escolas estaduais”, disse o diretor técnico da Secretaria de Obras Públicas, Frederico Demario Pimpão. Os investimentos são de R$ 203,55 milhões. São consideradas obras de grande porte a construção e reformas de hospitais, penitenciárias e educandários, com área média de sete a 10 mil metros quadrados. Além disso, o governo do Estado está investindo R$ 41,5 milhões em reformas e construção de escolas estaduais, iniciativa que também gera expectativas otimistas para os municípios. Isso porque, com o fim das obras, os empreendimentos devem gerar mais empregos diretos com a necessidade de contratação ou realocação de servidores públicos, além de incremento na compra de insumos que está sendo esperado por empresas fornecedoras, analisou Pimpão. “Os três educandários que já estão sendo construídos nos municípios de Cascavel, Laranjeiras do Sul e Ponta Grossa estão gerando em média 150 funcionários por obra”, disse o diretor do Decom. Estão sendo investidos R$ 6,5 milhões por obra de 5 mil metros quadrados cada uma. A construção já iniciada dos educandários de Maringá e Piraquara tem previsão de gerar o mesmo número de empregos e de aplicação de investimentos. As quatro penitenciárias que estão sendo construídas no Paraná, nos municípios de Francisco Beltrão, Cascavel, Londrina e Foz do Iguaçu estão gerando em média de 180 a 200 empregos diretos por obra, dependendo da fase de construção. As obras, com média de 10 mil metros quadrados de área construída estão recebendo investimentos médios de R$ 10 milhões por obra. A construção e reformas de hospitais também é outra fonte de geração de empregos e investimentos. A construção do Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, uma obra de cerca de 8 mil metros quadrados, com custo de R$ 12,5 milhões, está gerando 120 empregos diretos na cidade. Em Curitiba, a reforma do Hospital da Polícia Militar do Paraná, numa área de 13.800 metros quadrados, com valor de R$ 6 milhões, está gerando de 80 a 100 empregos diretos. O Centro de Reabilitação, uma obra de 10.350 metros quadrados e investimentos de R$ 12,9 milhões está gerando 130 empregos diretos. O Centro de Reabiliação de Curitiba será o único público do Brasil na área de reabilitação. O prédio inacabado do Centro Cívico, que está sendo recuperado para abrigar as secretarias de estado, uma obra que está recebendo investimentos de R$ 21,5 milhões está gerando 300 empregos diretos. O prédio deve ser entregue em novembro. Em Londrina, as reformas dos hospitais Zona Sul e Zona Norte, estão geando cerca de 80 empregos diretos cada um. O custo das obras está avaliado em R$ 13 milhões. Também será iniciada a reforma e ampliação do pronto-socorro do Hospital Universitário (HU) da cidade, que vai custar R$ 3,7 milhões. No município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, está sendo construído o Hospital Regional Infantil, uma obra de 9.700 metros quadrados, avaliada em R$ 12 milhões, que está gerando 150 empregos diretos. Em Francisco Beltrão, a construção do Hospital Regional numa área de 12.200 metros quadrados e custo de R$ 14 milhões está gerando 200 empregos diretos. Francisco Beltrão – Segundo o diretor do Decom, o município de Francisco Beltrão está sendo privilegiado com duas construções de grande porte de uma só vez: a penitenciária e um hospital regional. Só para a administração da penitenciária de Francisco Beltrão, que deverá abrigar em torno de mil detentos, está prevista a contratação de 300 agentes penitenciários, que significam 300 novos habitantes para a cidade. A expectativa é que ocorra a injeção de R$ 800 mil a R$ 900 mil na economia da cidade, considerando o salário médio de R$ 3 mil por agente. “Além disso, a cozinha industrial da penitenciária vai demandar compra de insumos que certamente vai contribuir com a movimentação da economia da cidade”, disse Pimpão. O funcionamento do hospital também deverá melhorar a economia local, diante da necessidade de contratação de médicos e funcionários. Esse hospital deverá atrair pacientes de toda a região Sudoeste, além da região próxima à fronteira com a Argentina e Santa Catarina.

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