Obras do PAC-Saneamento já beneficiam todo o Paraná

Sanepar está executando empreendimentos de 140 contratos
Publicação
08/07/2009 - 16:20
Editoria
Com recursos assegurados para mais de 140 contratos, a Sanepar continua executando obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-Saneamento) em todas as regiões do Paraná. Considerando apenas estes contratos, e a contrapartida da empresa, os recursos já superam o montante de R$ 860 milhões. Somente nas 15 principais obras em andamento, os investimentos totalizam R$ 262,5 milhões. São empreendimentos para ampliar os sistemas de água e de esgoto em Almirante Tamandaré, Campo Largo, Curitiba, Apucarana, Arapongas, Londrina, Maringá, Umuarama, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão. Nesta fase, o município recordista no recebimento de recursos é Londrina, onde estão sendo aplicados R$ 63,58 milhões na ampliação do sistema de coleta e de tratamento de esgoto. A rede coletora – que passa na frente dos imóveis londrinenses – será ampliada em cerca de 415 quilômetros, extensão maior do que a distância entre a cidade e Curitiba, que é de 380 quilômetros. Também estão em andamento as obras para colocar em operação dois poços já perfurados no Aqüífero Guarani. Com isso, Londrina e Cambé passarão a contar com mais 200 litros de água tratada por segundo. Em Maringá, nas obras de água e de esgoto estão sendo investidos R$ 39,15 milhões. A tubulação para coletar o esgoto que está sendo enterrada totaliza 172 quilômetros, equivalente à distância entre Maringá e Cornélio Procópio. Duas estações de tratamento de esgoto estão sendo ampliadas (as ETEs 1 e 3 Norte). Outros 150 quilômetros de rede de água antiga está sendo substituída e mais 40 quilômetros serão implantados. O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, lembra que os números do PAC-Saneamento, sob responsabilidade da empresa, “são grandiosos. Nunca no Paraná se investiu tanto simultaneamente em todas as regiões do Estado. Hoje já temos indicadores de atendimento à população muito acima da média nacional e quando estas obras forem concluídas certamente nosso Estado terá índices só encontrados em poucos países desenvolvidos.” Ele destaca a situação privilegiada de Curitiba, cujo índice passará dos 90%, muito além dos 65% preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na capital, agora, estão sendo investidos quase R$ 29 milhões, enquanto outras diversas obras estão por iniciar. Em Ponta Grossa, as obras em andamento estão exigindo recursos superiores a R$ 40 milhões; em Campo Largo, R$ 29 milhões; em Cascavel, R$ 12 milhões e assim por diante. Como as obras são contratadas em lotes, em função dos projetos, muitos destes valores serão ainda ampliados. O valor global dos investimentos do PAC, com conclusão até o ano que vem, é superior a R$ 1 bilhão no Paraná. A Sanepar está reivindicando novos recursos, especialmente para atender com rede e coleta de esgoto os municípios com menos de 50 mil habitantes, até agora não contemplados com o programa. Os recursos que financiam o PAC-Saneamento são emprestados pela Caixa, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e complementados pela contrapartida da Sanepar. ANDAMENTO - Entre as obras já concluídas, as cidades beneficiadas são: Ponta Grossa, Guaratuba, Loanda, Paiçandu, Mamborê e Rondon. A mais expressiva foi a de Ponta Grossa, de abastecimento de água, um investimento de quase R$ 9 milhões. “O PAC está indo muito bem no Paraná. Não temos obras em atraso”, destaca o diretor de Investimentos da Sanepar, Heitor Wallace. Antes de serem iniciadas, as obras requerem detalhamento de todos os projetos e, eventualmente, necessitam de licenças ambientais ou outros protocolos que podem retardar seu início. Após seu início, no caso das que estão em andamento, praticamente não existe atraso de cronograma. “É claro que enfrentamos situações pontuais, como o excesso de chuva, que é um obstáculo natural ao cumprimento de prazos, mas de maneira geral, o andamento das obras do PAC no Paraná é normal. O Paraná é, inclusive, referência para os agentes financeiros do programa”, afirma.