Obras do Casa da Família/FGTS avançam no interior

Os recursos para a construção das casas é do programa Carta de Crédito Associativo/Parceria (Imóvel na Planta)
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05/06/2004 - 00:00
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As cidades do interior do Estado com mais de 30 mil habitantes estão entre a maioria dos municípios com obras do programa Casa da Família/FGTS, da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). A construção das moradias começou em março deste ano e beneficiará 620 famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos, não possuidoras de imóveis nos municípios onde vivem. Há obras em Telêmaco Borba, Campo Mourão, Maringá, Paranavaí, Bandeirantes, Arapongas e Santo Antônio da Platina. O Casa da Família/FGTS é uma parceria da Cohapar com a Caixa Econômica Federal e oferece moradias de 40, 44, 52 e 63 metros quadrados. Os recursos para a construção das casas é do programa Carta de Crédito Associativo/Parceria (Imóvel na Planta). “A Cohapar oferece moradias de qualidade com juros baixos, tornando a prestação bastante acessível àqueles que têm uma faixa de renda a partir de R$ 520 até R$ 1300”, explica o presidente de Cohapar, Luiz Claudio Romanelli. O financiamento das moradias varia entre R$ 9,8 mil a R$ 17 mil, com prazo de retorno de até 20 anos. O valor da prestação não poderá comprometer mais do que 30% da renda familiar mensal. “Uma vantagem do sistema é que o mutuário só começa a pagar as prestações depois que estiver morando na casa”. Isso ocorre porque os encargos para a construção da moradia estão embutidos no valor financiado. A taxa de juros é de 6% ao ano e o reajuste das prestações e do saldo devedor varia conforme o índice de remuneração básica aplicado aos depósitos das contas vinculadas do FGTS (TR), anualmente, no aniversário da assinatura do contrato. Além do Carta de Crédito Associativo, a Cohapar oferece a possibilidade da construção de moradias pelo sistema Carta de Crédito Individual (Lotes Isolados). A faixa de renda da população atendida pelo programa é de 2,5 a cinco salários mínimos. “O terreno deve estar próximo a escola e posto de saúde e provido de rede elétrica e de água”, informa Romanelli. Além disso, o terreno deve estar livre e desimpedido (quitado) e em nome do mutuário pretendente.