Dez dias após inaugurada, a Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Hospital do Trabalhador intermediou a sua primeira captação de órgãos. A equipe da organização monitorou por três dias um paciente de 54 anos que foi hospitalizado na UTI com trauma grave.
Depois da confirmação da morte encefálica, na noite de quarta-feira (22), a esposa, em concordância com as duas filhas, autorizou a doação dos rins, do fígado, e de tecidos, como globos oculares, ossos e válvulas cardíacas. O processo de retirada dos órgãos e dos tecidos começou na madrugada desta quinta-feira (23).
O Hospital do Trabalhador é uma das principais referências para atendimento de traumas em Curitiba e na Região Metropolitana. “Infelizmente, a dor para quem perde um ente querido é muito grande. Mas a possibilidade de transformar esta dor em vida é o que deve mover as pessoas e as equipes das OPOs darão o suporte necessário para que a doação autorizada se concretize”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Moreira ressaltou que apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. “Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos seja ampliado significativamente”, enfatizou.
A coordenadora da OPO de Curitiba, a neurologista Nazah Cherif Youssef, explicou que assim que a morte cerebral é confirmada dentro do protocolo, a família é abordada, e se houver concordância, a Central de Transplantes é notificada.
“Acompanhamos em média 15 pacientes neurológicos por dia. Quando a morte encefálica deste paciente foi confirmada, acolhemos a família e esclarecemos as dúvidas quanto à doação. Paralelo a isso, a equipe da UTI trabalhava para manter os órgãos em condições de serem transplantados”, relatou.
OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador, na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.
Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Somente em 2010, foram realizados mais de mil transplantes. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.
Depois da confirmação da morte encefálica, na noite de quarta-feira (22), a esposa, em concordância com as duas filhas, autorizou a doação dos rins, do fígado, e de tecidos, como globos oculares, ossos e válvulas cardíacas. O processo de retirada dos órgãos e dos tecidos começou na madrugada desta quinta-feira (23).
O Hospital do Trabalhador é uma das principais referências para atendimento de traumas em Curitiba e na Região Metropolitana. “Infelizmente, a dor para quem perde um ente querido é muito grande. Mas a possibilidade de transformar esta dor em vida é o que deve mover as pessoas e as equipes das OPOs darão o suporte necessário para que a doação autorizada se concretize”, afirmou o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
Moreira ressaltou que apenas uma a cada quatro possíveis doações se converte em transplante de órgãos no Paraná. “Com a instalação das OPOs, a expectativa é que o número de transplantes de órgãos seja ampliado significativamente”, enfatizou.
A coordenadora da OPO de Curitiba, a neurologista Nazah Cherif Youssef, explicou que assim que a morte cerebral é confirmada dentro do protocolo, a família é abordada, e se houver concordância, a Central de Transplantes é notificada.
“Acompanhamos em média 15 pacientes neurológicos por dia. Quando a morte encefálica deste paciente foi confirmada, acolhemos a família e esclarecemos as dúvidas quanto à doação. Paralelo a isso, a equipe da UTI trabalhava para manter os órgãos em condições de serem transplantados”, relatou.
OPOs - No dia 13 deste mês, dia do aniversário de 15 anos da Central de Transplantes, o Governo implantou seis Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Elas estão sendo instaladas em Curitiba – no Hospital do Trabalhador, na Região Metropolitana – no Hospital Angelina Caron, que fica em Campina Grande do Sul, no Hospital Regional de Ponta Grossa e nas Regionais de Saúde de Maringá, Cascavel e Londrina.
As OPOs vão ajudar na identificação de possíveis doadores de órgãos e tecidos e na manutenção destes doadores até que o órgão seja retirado. A equipe também ficará responsável pela abordagem à família. Cada OPO terá um médico coordenador, seis enfermeiros e dois técnicos administrativos. A equipe também será responsável pela notificação do possível doador à Central de Transplantes.
Desde que a Central de Transplantes foi criada, em 1995, já foram realizados mais de 22 mil transplantes de órgãos e tecidos. Somente em 2010, foram realizados mais de mil transplantes. Atualmente cerca de três mil pessoas esperam na fila por um órgão.