O Paraná aproveitou muito bem a locomotiva do crescimento no período do presidente Lula. Crescemos acima da média nacional. A nossa produção industrial subiu 34,23% entre janeiro de 2003 e dezembro de 2008. Ou seja: quase 10 pontos porcentuais acima da média nacional, de 25,5%, segundo dados da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio.
Durante este período, foram criados 591 mil novos postos de trabalho com carteira assinada e 270 mil novas empresas se instalaram no Paraná.
O estado tem hoje projetos que estão sendo copiados, como, por exemplo, o projeto “Bom Emprego”, que incentiva a criação das indústrias, ou que as indústrias se implantem no interior do Paraná.
Nós temos 89 empresas que usufruíram das vantagens que o governo oferece e se implantaram no estado, especialmente no interior. E mais: temos hoje 172 mil pequenas e microempresas que receberam algum tipo de incentivo que o governo do estado oferece.
A geração de empregos que o Paraná registra prova que a nossa relação com o setor industrial é muito positiva e que as indústrias sentem-se muito seguras para se implantar em nosso estado, contribuindo para o aumento da nossa arrecadação, da geração de empregos e principalmente para o desenvolvimento do Paraná, conforme os dados apontam.
Para se ter uma ideia, em fevereiro, o Paraná foi responsável por 28% do saldo de empregos com carteira assinada em todo o país. Isso é muito representativo, pois estamos diante de uma crise econômica internacional.
Embora o nosso governo tenha de fato uma prioridade com os pobres e regiões menos favorecidas economicamente. Por isso, nossos incentivos para as micro e pequenas empresas, que estão gerando empregos, acima da média nacional.
Atraímos, com as nossas políticas de incentivos, grandes empresas, não só nacionais como internacionais. A Fiat, por exemplo, que comprou a Tritec Motors, em Campo Largo, e vai produzir 400 mil motores por ano. O faturamento previsto é de R$ 1,2 bilhão, o que vai gerar em impostos cerca de R$ 150 milhões.
Temos também a japonesa Makita, uma das principais fabricantes de ferramentas elétricas do mundo que está construindo um moderno parque industrial em Ponta Grossa.
A CCE que está abrindo em São José dos Pinhais sua fábrica de computadores. A Bitway, que também é uma grande fabricante de computadores, está instalada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
A Dynapar investiu R$ 6 milhões em Quatro Barras. A Mascarello, encarroçadora de ônibus, construiu uma planta em Cascavel. A Klabin investe US$ 850 milhões em Telêmaco Borba. A Perdigão, outros R$ 50 milhões em Castro.
Portanto, os números comprovam que o Paraná não ficou simplesmente observando o bonde da história passar. Deixou o discurso de lado e criou políticas adequadas para atrair o capital produtivo.
É importante destacar que temos um grande número de empresas colocadas muito bem no ranking nacional e que estão muito satisfeitas com o que oferece à sociedade paranaense e com o governo do estado.
Uma empresa não se instala no Paraná antes de fazer comparações com outros estados em termos de qualificação de mão-de-obra, localização estratégica e outros fatores determinantes para a sua implantação.
O nosso governo tem um diálogo muito bom com o setor empresarial e por isso tem atraído empresas dos mais variados ramos de atividades econômicas.
Um estado que reduz a pobreza nos grotões mais necessitados, que tem o melhor índice de educação do país, e tem os investimentos na área social como prioridade, necessariamente, é um estado que gera mais empregos, atrai o capital produtivo e é mais atraente para as indústrias do que a média do país.
Enio Verri é deputado estadual do PT, secretário de Estado do Planejamento e Coordenação e professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM).