Uma cena muito comum até pouco tempo atrás está ficando cada vez mais rara nas estradas do Paraná. Nos últimos anos o Governo vem investindo na construção e equipamento de hospitais em todas as regiões do Estado. Isto representa, na prática, a tão sonhada interiorização da saúde pública, tornando praticamente desnecessário o deslocamento de usuários do Sistema Único de Saúde, o SUS, para complexos médico-hospitalares em Curitiba e cidades da região metropolitana.
Aliás, a concentração do atendimento hospitalar nos grandes centros era a responsável pela saturação das unidades da capital e da região metropolitana. Este problema está acabando graças à política de investimento do governo estadual, de implantar novos hospitais no interior do Estado e reestruturar hospitais municipais, melhorando seu parque tecnológico e suas áreas físicas.
Aproximadamente R$ 280 milhões estão sendo investidos na construção, reforma e compra de equipamentos para 40 hospitais municipais, estaduais e filantrópicos nas várias regiões do Estado. Este investimento contribui sensivelmente para descentralizar o atendimento à saúde, integrando as instituições do interior e ajudando a desafogar o atendimento especializado que antes se concentrava principalmente em Curitiba.
Os novos leitos, dotados de suporte tecnológico para resolver problemas complicados, dão certa folga ao sistema. Além disso, o Governo ampliou a oferta desse tipo de serviço credenciando instituições privadas para atender pelo SUS, beneficiando as pessoas que mais necessitam do atendimento público à saúde.
A ampliação da rede de hospitais no interior soma-se à reestruturação do SUS, ampliando o atendimento especializado e de qualidade a população paranaense. É o maior programa de descentralização dos sistema de saúde público da história do Estado.
Só para citar um exemplo, no Litoral e na Região Metropolitana de Curitiba, estão sendo construídos, reformados e equipados cinco novos hospitais. Paranaguá, Guaraqueçaba, Campo Largo, Araucária e Lapa receberam R$ 92 milhões em unidades de saúde recém-inauguradas ou ainda com obras por fazer. Mas os resultados já podem ser vistos. O volume de internações na capital caiu 11,3% em seis anos – de 48.528 em 2002 para 43.043 em 2008, queda de 5.485 internações.
A política de descentralização da saúde pública possibilitou que várias especialidades fossem ampliadas neste período. Os serviços de traumato-ortopedia praticamente dobraram. Além dos 12 hospitais que ofereciam a especialidade, mais nove foram habilitados.
Em todo o Estado, 20 hospitais estão credenciados para realizar o serviço de oncologia e 21 estão aptos para o serviço de neurocirurgia. No mesmo período, mais seis instituições foram credenciadas para realizar cirurgias cardíacas, totalizando 20 locais. Em 2002, havia no Paraná 782 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, as UTIs. Até maio de 2009, o número desses leitos oferecidos pelo SUS saltou para 1307, ampliação de 67,14% em todas as regiões do Estado.
A ampliação e qualificação de hospitais em Curitiba e no interior do Paraná é um compromisso do governo do PMDB assumido pelo governador Roberto Requião nas campanhas de 2002 e 2006. Hoje os paranaenses encontrarão atendimento hospitalar mais perto de sua região e de sua casa.
(*) Waldyr Pugliesi é deputado estadual, líder do PMDB na Assembleia Legislativa e presidente do Diretório Estadual do PMDB (www.waldyrpugliesi.com.br – e-mail waldyr@waldyrpugliesi.com.br)
“O Paraná e a interiorização da saúde pública”
Artigo do deputado Waldyr Pugliesi destaca que cerca de R$ 280 milhões estão sendo investidos na construção, reforma e compra de equipamentos para 40 hospitais municipais, estaduais e filantrópicos
Publicação
21/08/2009 - 16:16
21/08/2009 - 16:16
Editoria