Número de empregos formais tem alta de 41,9% no Governo Requião


No último dia de 2002, havia 1.505.852 trabalhadores com carteira assinada no Estado; já em setembro de 2008, o Caged registrava 2.102.416 empregados formais no Estado
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23/10/2008 - 15:20
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O estoque de empregos formais no Paraná cresceu 41,9% do início do governo de Roberto Requião, em 2003, até setembro deste ano. É o que aponta o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério de Trabalho e Emprego. Segundo o levantamento, no último dia de 2002 havia 1.505.852 trabalhadores com carteira assinada no Estado. Já em 31 de setembro de 2008, o Caged registrava 2.102.416 empregados formais no Estado. Deste total, 621.045 foram contratados durante a atual administração. Para dimensionar o crescimento nesses cinco anos e nove meses, nos oito anos anteriores o número de empregos com carteira assinada não passou de 37.882, segundo o mesmo cadastro. O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, acredita que, até 2010, o Paraná deve ser responsável por um aumento ainda maior no estoque de mão-de-obra paranaense. “Apesar da crise financeira, tenho convicção de que a boa fase da economia brasileira vai continuar e que as políticas públicas de geração de emprego e renda adotadas pelo governo do Estado vão manter o ritmo de crescimento do Paraná. As projeções para os próximos dois anos são otimistas”, afirma. Nelson Garcia diz ainda que a estimativa é realista e baseada no sucesso das medidas adotadas pelo governador, que visam o desenvolvimento econômico sustentável com eqüidade social. “O Paraná fez a opção preferencial pelos mais pobres. Isto se traduz no apoio à agricultura familiar, na concessão de microcrédito para os pequenos e médios empreendedores e na defesa e estímulo às associações e cooperativas de economia solidária”, explica. Segundo o secretário, esta postura fez com que nos últimos 69 meses o Paraná se consolidasse entre os três Estados do Brasil que mais geram empregos formais. “Somos hoje um dos maiores responsáveis pelas vagas de trabalho abertas no país. Nossos números só são inferiores aos de São Paulo e Minas Gerais, que têm População Economicamente Ativa (PEA) bem superiores à do Paraná”, informa Garcia. SETORES - A construção civil, por exemplo, superou a crise da década de 90 e foi a atividade que mais cresceu durante o Governo Requião: 46,95%. Nestes cinco anos e nove meses, foram 31.261 novos empregos formalizados no setor. Já a indústria foi a que mais empregou no Paraná. Contratou 197.899 pessoas no período, representando alta de 40,34%. O comércio teve variação de empregos equivalente a 39,10% e foi responsável pela geração de 164.598 empregos formais. No setor de serviços, houve incremento de 29,52% no número de trabalhadores contratados. Desde 2003, nada menos do que 184.823 carteiras foram assinadas. A agropecuária, mesmo com estiagem que afetou a produção estadual na safra 2004/2005, apresentou alta de 34,81%. As atividades relacionadas ao campo agregaram 31.964 trabalhadores rurais entre janeiro de 2003 e setembro de 2008. TABELA COMPARATIVA: Geração de empregos formais no Paraná 1995 - 25.327 1996 - 32.805 1997 7.463 1998 - 35.657 1999 - 16.549 2000 28.143 2001 53.857 2002 58.857 Saldo do período: 37.882 2003 62.370 2004 122.648 2005 72.374 2006 86.396 2007 122.361 2008 154.896 (janeiro a setembro) Saldo do período: 621.045 Fonte: Caged (Ministério do Trabalho)

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