A substituição de carros alugados por veículos próprios, incorporados ao patrimônio do Estado, e a criação de sistemas informatizados de acompanhamento do abastecimento e manutenção da frota oficial estão entre as medidas que o Governo do Paraná adotou nos últimos oito anos e que asseguraram maior controle das despesas com o transporte. Também faz parte das ações a reformulação no sistema de viagens dos funcionários, a trabalho.
Só com a manutenção da frota e com combustíveis, foi possível obter redução de 40% nessas despesas, depois que dois sistemas foram implantados em 2004, pelo Departamento de Transporte Oficial (Deto), da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). Um deles, o que monitora o abastecimento da frota, utilizado inclusive pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público Estadual. O sistema abrange os veículos que servem os órgãos estaduais na capital e região metropolitana.
O tanque de combustível dos carros e as bombas dos postos mantidos pelo Deto são dotados de chips eletrônicos. Toda vez que um veículo é abastecido, os dados daquele veículo – quilometragem rodada, quantidade de combustível colocada – ficam registrados. A qualquer momento, o gestor da frota pode conferir se a frequência com que o tanque tem sido completado está de acordo com a distância percorrida desde a última abastecida. Assim, é possível constatar quando um carro apresenta consumo de combustível excessivo e logo reparar a falha. E se impedem desvios de álcool ou gasolina.
MANUTENÇÃO - O outro sistema é o de manutenção. As despesas e a necessidade dos serviços ficam com cada órgão, mas o Deto passou a centralizar as licitações das oficinas e a acompanhar, via sistema informatizado, todo o processo – desde o pedido de manutenção de um carro até a entrega do veículo consertado. Hoje, são 35 empresas contratadas em 20 polos regionais. “O monitoramento permite ao administrador diagnosticar quando determinado carro apresenta problemas frequentes. Assim, se identifica o momento em que é mais vantajosa sua substituição”, assinala a secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon.
No que se refere às viagens dos servidores, uma das primeiras medidas foi acabar com a terceirização das compras de passagens aéreas. Antes, o governo contratava agências de viagens para o serviço. A partir de 2004, a própria “Central de Viagens”, do Deto, passou a executar as tarefas. Com a medida, o Estado consegue comprar passagens a valores até 18% inferiores aos que pagaria se a compra fosse feita por meio de uma agência privada.
BOX – Algumas medidas na área de gestão do transporte oficial:
· Substituição da frota alugada por frota própria (patrimônio do Estado).
· Implantação dos sistemas centralizados de controle de abastecimento e de manutenção de veículos oficiais. Obteve-se redução de 40% nos gastos com abastecimento e manutenção de veículos.
· Contratação descentralizada de 35 empresas de manutenção, em 20 pólos regionais.
· Renovação constante da frota, inclusive com a receita obtida com leilões de veículos usados.
· Nova regulamentação e novo sistema informatizado da Central de Viagens e Diárias.
· Aquisição direta de passagens aéreas, e não mais via agências de viagens, medida que reduziu em 17,8% os gastos com compras dessas passagens.
· Publicação dos relatórios da Central de Viagem na internet (inclusive com valores de diárias pagos aos servidores)
Números
Sistemas atendem uma frota de 23.200 veículos, sendo 20.800 do Poder Executivo e 2.400 dos outros poderes.
Estão ativos 18.881 cartões corporativos para pagamento de diárias aos servidores. Não são cartões com limite de crédito; o servidor detentor do cartão só obtém os valores correspondentes à sua diária para a realização de sua viagem.
Só com a manutenção da frota e com combustíveis, foi possível obter redução de 40% nessas despesas, depois que dois sistemas foram implantados em 2004, pelo Departamento de Transporte Oficial (Deto), da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). Um deles, o que monitora o abastecimento da frota, utilizado inclusive pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público Estadual. O sistema abrange os veículos que servem os órgãos estaduais na capital e região metropolitana.
O tanque de combustível dos carros e as bombas dos postos mantidos pelo Deto são dotados de chips eletrônicos. Toda vez que um veículo é abastecido, os dados daquele veículo – quilometragem rodada, quantidade de combustível colocada – ficam registrados. A qualquer momento, o gestor da frota pode conferir se a frequência com que o tanque tem sido completado está de acordo com a distância percorrida desde a última abastecida. Assim, é possível constatar quando um carro apresenta consumo de combustível excessivo e logo reparar a falha. E se impedem desvios de álcool ou gasolina.
MANUTENÇÃO - O outro sistema é o de manutenção. As despesas e a necessidade dos serviços ficam com cada órgão, mas o Deto passou a centralizar as licitações das oficinas e a acompanhar, via sistema informatizado, todo o processo – desde o pedido de manutenção de um carro até a entrega do veículo consertado. Hoje, são 35 empresas contratadas em 20 polos regionais. “O monitoramento permite ao administrador diagnosticar quando determinado carro apresenta problemas frequentes. Assim, se identifica o momento em que é mais vantajosa sua substituição”, assinala a secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon.
No que se refere às viagens dos servidores, uma das primeiras medidas foi acabar com a terceirização das compras de passagens aéreas. Antes, o governo contratava agências de viagens para o serviço. A partir de 2004, a própria “Central de Viagens”, do Deto, passou a executar as tarefas. Com a medida, o Estado consegue comprar passagens a valores até 18% inferiores aos que pagaria se a compra fosse feita por meio de uma agência privada.
BOX – Algumas medidas na área de gestão do transporte oficial:
· Substituição da frota alugada por frota própria (patrimônio do Estado).
· Implantação dos sistemas centralizados de controle de abastecimento e de manutenção de veículos oficiais. Obteve-se redução de 40% nos gastos com abastecimento e manutenção de veículos.
· Contratação descentralizada de 35 empresas de manutenção, em 20 pólos regionais.
· Renovação constante da frota, inclusive com a receita obtida com leilões de veículos usados.
· Nova regulamentação e novo sistema informatizado da Central de Viagens e Diárias.
· Aquisição direta de passagens aéreas, e não mais via agências de viagens, medida que reduziu em 17,8% os gastos com compras dessas passagens.
· Publicação dos relatórios da Central de Viagem na internet (inclusive com valores de diárias pagos aos servidores)
Números
Sistemas atendem uma frota de 23.200 veículos, sendo 20.800 do Poder Executivo e 2.400 dos outros poderes.
Estão ativos 18.881 cartões corporativos para pagamento de diárias aos servidores. Não são cartões com limite de crédito; o servidor detentor do cartão só obtém os valores correspondentes à sua diária para a realização de sua viagem.