Novas exposições no Museu de Arte Contemporânea

Exposições abrem nesta quinta-feira e permanecem até 5 de dezembro
Publicação
07/10/2010 - 10:00
Editoria

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O Museu de Arte Contemporânea, espaço da Secretaria de Estado da Cultura, inaugura nesta quinta-feira (07), três novas exposições com propostas contemporâneas. Objeto Amado: vanitas, de Ângela Vidigal; Ocorrências Silenciosas, de Elke Coelho; e Limites, de Hugo Mendes; na Sala Theodoro De Bona. A mostras têm entrada franca e permanecem até o dia 05 de dezembro de 2010.
Objeto Amado: vanitas
Ângela Vidigal, artista mineira, sempre apreciou porcelanas preciosas e raras com representação da figura humana. Começou a fotografá-las de vários ângulos, descobrindo que nas fotos elas pareciam estar vivas. Começou a criar cenários, de acordo com o que as porcelanas sugeriam, e registrava as montagens. Das montagens vieram as narrativas. Assim se constitui a exposição Objeto Amado: vanitas, que apesar da aparência de puro romance, “fala dos prazeres da vida, dos relacionamentos amorosos, mas também da traição, da sedução, da intriga e da vaidade. É um trabalho crítico sobre a dança da vida”, conta Ângela.
Ocorrências Silenciosas
Pincéis, telas ou lápis, materiais tradicionais no campo da arte, são substituídos por pequenos objetos cotidianos, como palitos de fósforos, alfinetes, lâminas de barbear. Esse é o trabalho de Elke Coelho em Ocorrências Silenciosas, que, devido à grande quantidade e a maneira a qual são expostos, faz com que a familiaridade que se tem com esses objetos do dia-a-dia acabe. Em Protuberâncias, por exemplo, são usadas cerca de 26 mil pontas de hastes flexíveis. Os palitos de fósforo, na série Coexistências, somam mais de 10 mil. E as lâminas de barbear, que se juntam com pequenos tufos de algodão e recebem o nome de Casulo, são 40 unidades. Além de outros três trabalhos da artista (Protuberâncias - Situação Campo, Ninho e Resíduos) expostos nessa mostra.
Limites
Os trabalhos de Hugo Mendes, intencionalmente, parecem industrializados, mas todos são feitos manualmente. A exposição Limites mistura estilos da história da arte, um mesmo objeto abriga várias linguagens. Na mostra serão apresentadas 27 obras, algumas inéditas, produzidas planejamento prévio, sem desenho, apenas da ideia na cabeça direto para a produção.
Filho de artesãos, estuda arte há sete anos e, atualmente, é professor de Gravura na Universidade Tuiuti do Paraná.
Serviço
Abertura das exposições Objeto Amado: vanitas, de Ângela Vidigal; Ocorrências Silenciosas, de Elke Coelho;
Limites, de Hugo Mendes.
No Museu de Arte Contemporânea (Rua Des. Westphalen, 16), dia 07 de outubro, às 18h30.
As exposições têm entrada franca e permanecem até o dia 05 de dezembro de 2010.