Nova subestação da Copel reforça atendimento à região de Maringá

Investimento de R$ 22 milhões aumenta a oferta e a confiabilidade dos serviços
Publicação
01/07/2006 - 06:00
Editoria
O suprimento de eletricidade aos municípios da região de Maringá ganhou importante reforço nesta semana com a entrada em operação da nova subestação construída pela Copel em Sarandi. A obra, iniciada em 2004, absorveu investimentos de R$ 22 milhões e eleva a disponibilidade de energia para o atendimento da demanda regional, além de aumentar a flexibilidade operacional do sistema elétrico. A subestação Sarandi amplia as opções de manobras em situação de contingenciamento, permitindo novas alternativas para restabelecer o suprimento ao mercado consumidor na eventualidade de uma pane. A nova unidade opera na tensão de 230 mil volts, conectada às subestações de Apucarana e de Maringá. Está equipada com um transformador com 150 MVA (megavolts-ampères) de potência e alimenta três linhas de transmissão em 138 mil volts que têm por destino as subestações Mandaguari, Horizonte e Jardim Tropical (ambas na área urbana de Maringá). O empreendimento da subestação Sarandi também contemplou a construção de quase 4 quilômetros de novas linhas de transmissão, além de obras de ampliação, modernização e reforço nas subestações Maringá e Apucarana. Nelas, a Copel substituiu disjuntores e circuitos de transferência, adequando as instalações às exigências do ONS – Operador Nacional do Sistema. Automação – A subestação Sarandi é totalmente automatizada e a operação, supervisão e controle dos equipamentos são feitos à distância, em tempo real, comandados a partir do centro de transmissão da empresa localizado em Maringá. Isso confere maior rapidez ao restabelecimento do fornecimento de energia em casos de interrupção. De acordo com a engenheira Ana Rita Xavier Haj Mussi, gerente do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel, toda a região de Maringá passa a se beneficiar da entrada em operação da subestação Sarandi. “Os consumidores das localidades próximas agora têm mais uma fonte de suprimento, fato que se traduz em acréscimo na disponibilidade de energia e redução do risco de interrupção por falha ou pane no sistema”, explicou.