Parceria inédita com a Caixa Econômica Federal vai possibilitar à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) construir 110 unidades habitacionais para comunidades quilombolas. A definição foi concluída, quarta-feira (07), em reunião realizada entre os dois órgãos para finalizar os detalhes da parceria.
Para o presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, o acordo vai incrementar o programa habitacional para os quilombolas, que já estava em andamento. “Com os recursos que serão repassados pela Caixa, nós vamos poder ampliar, de 60 para 110, o número de moradias ainda este ano”, afirmou Moreno.
Pela parceria, a Caixa vai repassar ao programa R$ 12 mil por unidade, para municípios com até 20 mil habitantes, e R$ 15 mil para cidades com mais de 20 mil moradores. “São recursos a fundo perdido que, somados aos valores autorizados pelo Governo do Estado, permitirão que o número de moradias seja ampliado”, explicou o presidente da Cohapar.
OBRAS - Em Adrianópolis, no Vale da Ribeira, a Cohapar está construindo 16 unidades habitacionais de 76, distribuídas em seis comunidades, com recursos do Tesouro Estadual. “Os locais são de difícil acesso, fazendo com que esse projeto se torne um grande desafio. Temos a missão da responsabilidade de promover o resgate social dessas famílias que vivem em situações muito precárias”, disse Moreno.
Nestas comunidades, formadas há 150 anos, em sua maioria, as casas são de pau a pique, sem banheiros e com piso de chão batido, sem infraestrutura nem redes de água ou luz. As famílias comem o que plantam, como milho, feijão e mandioca, atividades que ainda possibilitam algum recurso para a sobrevivência. Alguns integrantes conseguiram aposentadoria rural.
A seleção das famílias foi feita pelo departamento social da Cohapar e pelo grupo de trabalho Clóvis Moura – responsável, no Governo do Paraná, pela execução de políticas públicas dedicadas aos descendentes de escravos. Ainda segundo o presidente da Cohapar, a parceria com a Fundação Clóvis Moura é fundamental para o bom desenvolvimento do trabalho.
De acordo com o projeto, todas as casas terão 52 metros quadrados, com arquitetura que respeita as tradições quilombolas. A cozinha fica na área externa, mas será ligada à casa pelo telhado na área de circulação, pois eles não aceitam sangue das carnes no lugar onde vivem.
Para o presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, o acordo vai incrementar o programa habitacional para os quilombolas, que já estava em andamento. “Com os recursos que serão repassados pela Caixa, nós vamos poder ampliar, de 60 para 110, o número de moradias ainda este ano”, afirmou Moreno.
Pela parceria, a Caixa vai repassar ao programa R$ 12 mil por unidade, para municípios com até 20 mil habitantes, e R$ 15 mil para cidades com mais de 20 mil moradores. “São recursos a fundo perdido que, somados aos valores autorizados pelo Governo do Estado, permitirão que o número de moradias seja ampliado”, explicou o presidente da Cohapar.
OBRAS - Em Adrianópolis, no Vale da Ribeira, a Cohapar está construindo 16 unidades habitacionais de 76, distribuídas em seis comunidades, com recursos do Tesouro Estadual. “Os locais são de difícil acesso, fazendo com que esse projeto se torne um grande desafio. Temos a missão da responsabilidade de promover o resgate social dessas famílias que vivem em situações muito precárias”, disse Moreno.
Nestas comunidades, formadas há 150 anos, em sua maioria, as casas são de pau a pique, sem banheiros e com piso de chão batido, sem infraestrutura nem redes de água ou luz. As famílias comem o que plantam, como milho, feijão e mandioca, atividades que ainda possibilitam algum recurso para a sobrevivência. Alguns integrantes conseguiram aposentadoria rural.
A seleção das famílias foi feita pelo departamento social da Cohapar e pelo grupo de trabalho Clóvis Moura – responsável, no Governo do Paraná, pela execução de políticas públicas dedicadas aos descendentes de escravos. Ainda segundo o presidente da Cohapar, a parceria com a Fundação Clóvis Moura é fundamental para o bom desenvolvimento do trabalho.
De acordo com o projeto, todas as casas terão 52 metros quadrados, com arquitetura que respeita as tradições quilombolas. A cozinha fica na área externa, mas será ligada à casa pelo telhado na área de circulação, pois eles não aceitam sangue das carnes no lugar onde vivem.