A nova draga que vai ajudar na limpeza do Canal da Galheta, no Litoral, retirou 100 mil metros cúbicos de sedimentos em apenas três dias de operação. A Volvox Delta, de bandeira holandesa, trabalhava no Complexo Industrial Portuário Suape, em Pernambuco, e foi deslocada a Paranaguá pela empresa Somar – Serviços de Operações Marítimas Ltda. O equipamento começou a operar, na sexta-feira (12), para dar continuidade aos serviços de dragagem emergencial no canal de acesso de navios aos portos de Paranaguá e Antonina. A outra embarcação, também holandesa, a HAM 310, aguarda liberação para voltar a operar. As duas máquinas trabalharão em conjunto para retirar os 3,67 milhões de metros cúbicos de sedimentos, previstos no contrato firmado com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O prazo do contrato, que terminou em maio, foi prorrogado até 15 de julho para conclusão dos serviços. Até a última avaliação, havia sido removido cerca de 1,4 milhão de metros cúbicos. A draga Volvox Delta começou o trabalho nas proximidades da bóia 4, um dos pontos mais críticos de assoreamento do Canal da Galheta. Em três dias de operação ininterrupta, foram dragados aproximadamente 100 mil metros cúbicos de resíduos e sedimentos. Por ser uma embarcação menor – com capacidade para 8 mil metros cúbicos – a embarcação tem mais facilidade de manobras em locais de menor profundidade. A primeira draga teve falha mecânica em um dos motores e precisou realizar parada técnica para reparo. A previsão da Somar é que a HAM 310 volte a operar no próximo fim de semana. A embarcação passou por intervenções mecânicas e, por isso, precisa de certificação de uma sociedade classificadora (empresa ou entidade reconhecida para atuar em nome da Autoridade Marítima Brasileira na regularização, controle e certificação de embarcações) e posterior liberação pela seguradora para retomar as atividades.