O comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar do Paraná, coronel Amaro do Nascimento Carvalho, se reuniu no fim da tarde deste sábado (17) com oficiais que atuaram à frente das diversas unidades da corporação na noite da última sexta-feira (16) no policiamento do jogo entre Coritiba e Marília. A reunião teve por objetivo analisar as imagens do confronto pós-jogo veiculadas pelas emissoras de TV que cobriram o evento. O comandante do CPC determinou a abertura de procedimento para apurar as circunstâncias do confronto que deixou feridos tanto entre os torcedores quanto entre os policiais militares.
Entre os policiais militares, há feridos com gravidade. Um cabo da companhia de Polícia de Choque sofreu fratura de ossos da face e corre o risco de perder a visão do olho direito. Ele foi atingido por pedradas. Ao todo, seis militares foram machucados. Além do cabo que foi ferido com maior gravidade, um sargento sofreu cortes no braço esquerdo, e três soldados sofreram, respectivamente, corte profundo no nariz, ferimento na face e contusão no joelho esquerdo. Um tenente machucou a mão direita. Todos foram encaminhados ao pronto-socorro e o cabo permanece hospitalizado recebendo atendimento médico.
O tumulto começou fora do estádio e as pessoas que deram início à confusão não assistiram ao jogo, mas permaneceram o tempo todo nas imediações do estádio ingerindo bebida alcoólica. Antes do término do jogo, irritados com o resultado, e nervosos pelo fato de não terem conseguido ingressos, os torcedores começaram a atirar garrafas e pedras contra os policiais que observavam a movimentação e aguardavam a saída da torcida. Para evitar um confronto com a torcida que estava prestes a deixar as arquibancadas, os policiais tentaram fazer um cordão de isolamento, mas foram impedidos pelos torcedores mais exaltados.
De acordo com a Polícia Militar, a confusão se tornou generalizada porque ao mesmo tempo em que tentavam organizar a saída dos torcedores do estádio, os policias, que estavam do lado de fora, eram agredidos pelos torcedores que não entraram no estádio. As pessoas que saíam do estádio e não sabiam o que ocorria do lado de fora, acabaram se envolvendo na confusão, o que gerou mais tumulto e correria dos dois lados. Os policiais militares aguardavam a saída dos torcedores para, assim como eles, retornar aos seus lares, visto que muitos dos escalados para o futebol voltam para casa até mesmo compartilhando o transporte coletivo.
CORONEL QOPM, AMARO DO NASCIMENTO CARVALHO
Comandante do Policiamento da Capital
Nota para Imprensa: Polícia Militar analisa imagens do confronto na saída de estádio
Entre os policiais militares, há feridos com gravidade. Um cabo da companhia de Polícia de Choque sofreu fratura de ossos da face e corre o risco de perder a visão do olho direito.
Publicação
17/11/2007 - 19:00
17/11/2007 - 19:00
Editoria