Norte Pioneiro recebe primeiras casas do governo Requião

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Publicação
14/02/2003 - 00:00
Editoria
O Norte Pioneiro irá receber as primeiras casas construídas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) no governo Roberto Requião. O presidente da Cohapar, Luiz Claudio Romanelli, assinou nesta sexta-feira (14), em Cambará, convênio com prefeitos de seis municípios da região para assessoramento técnico das obras de 363 moradias do programa Casa da Família. “Este é o momento da merecida e sonhada casa própria”, disse Romanelli. Também assinaram o convênio o superintendente da Caixa Econômica Federal em Londrina, Mounir Chaowiche, e o gerente de mercado do Escritório de Negócios Curitiba Norte da Caixa, Gueber Roberto Laux. A Caixa irá financiar as casas por meio do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social da Caixa (PSH). “É um sonho das famílias que agora se realiza”, Chaowiche. Prefeitos de cerca de 30 municípios da região acompanharam a solenidade. “Essas moradias irão atenuar a demanda e melhorar a qualidade de vida dos moradores da região”, falou o prefeito de Cambará, Mohamad Ali Hamze. As casas serão construídas pelas prefeituras, sob orientação de engenheiros e técnicos da Cohapar. Em Cambará, serão 200 casas, em Jacarezinho 47, outras 40 em Bandeirantes, em Joaquim Távora mais 40, 30 em Tibagi e seis Nova Santa Bárbara. As moradias se destinam a famílias com renda mensal de até um salário mínimo. A prestação custará no máximo 20% da renda familiar. Os beneficiados foram selecionados por assistentes sociais da Cohapar e das prefeituras. Após a assinatura dos convênios, Romanelli apresentou aos prefeitos e autoridades da Caixa os programas habitacionais que serão desenvolvidos no governo Roberto Requião. O roteiro de Romanelli terminou em Cornélio Procópio, onde empossou o chefe do escritório regional da Cohapar, Sílvio Cunha. (BOX) Os programas da Cohapar Casa da Família Principal programa habitacional da Cohapar, tem a meta de atender 80 mil famílias com renda mensal de até três salários mínimos até 2006. Irá oferecer quinze alternativas de projetos arquitetônicos, com áreas construídas de 40, 44 e 52 metros quadrados. As casas serão erguidas pelo sistemas em parceria com as prefeituras ou nos sistemas de autogestão e gestão comunitária — em que as famílias, isoladamente ou em conjunto, são responsáveis por administrar os recursos da obra. Casa da Família Rural A meta da Cohapar é construir, reformar ou ampliar 20 mil moradias no campo, em propriedades não superiores a 1,5 módulo rural. As famílias devem obter pelo menos 80% da renda bruta anual da exploração agrícola da propriedade. O financiamento será pago em equivalência produto, uma vez ao ano. Lote da Família Permitirá a construção de casas em lotes urbanizados, prontos para a construção, com no mínimo 200 metros quadrados em grandes cidades e municípios das regiões metropolitanas. Destina-se a famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Em 2003, a meta é disponibilizar 10 mil lotes. Autoconstrução Familiar Dará acesso à moradia em áreas urbanas às famílias com renda de até 12 salários mínimos mensais. As casas podem ter área construída de 40, 44, 52 e 63 metros quadrados — cada uma tem cinco alternativas de projeto arquitetônico. O mutuário pode utilizar o próprio lote no programa. A meta é construir 5 mil moradias em 2003. Direito de Morar Programa destinado à regularização de favelas e áreas invadidas. Destina-se a famílias com renda mensal média de até três salários mínimos. O programa também irá urbanizar favelas e invasões e relocar famílias que estejam em áreas de preservação ambiental. A meta é atuar em 10 mil moradias em 2003. Casa das Famílias Indígenas A Cohapar formou um grupo de estudos com participação de representantes das etnias, além de indigenistas, para a elaboração de uma proposta de moradia. A meta é construir 650 casas em 2003.