Norma diminui em 12 horas tempo de atracação nos Portos do Paraná

A medida da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina começou a valer nesta segunda-feira (7)
Publicação
07/06/2010 - 17:20
Editoria
Os navios que movimentam mercadorias nos Portos de Paranaguá e Antonina já puderam optar pelo abastecimento de combustíveis enquanto estiveram atracados nos cais comerciais. A Ordem de Serviço 093/2010, assinada pelo superintendente Mário Lobo Filho, reduziu em, no mínimo, 12 horas o tempo de permanência dos navios nos terminais paranaenses e tornar as operações mais lucrativas para exportadores e importadores. A medida começou a valer nesta segunda-feira (7).
De acordo com o documento, as operações de abastecimento deverão ocorrer durante o embarque ou desembarque de mercadorias, o que torna o fornecimento de combustíveis mais seguro e mais rápido. “As embarcações, cujo tamanho permitir, não dependerão da maré e podem partir logo que terminem suas operações. Significa mais economia para os usuários e maior competitividade para o Porto de Paranaguá, que deve atrair mais navios”, explicou o presidente do Sindicato dos Agentes Marítimos do Paraná (Sindapar), Victor Manuel Simões Pinto.
Atualmente, o abastecimento só é realizado ao largo, ou seja, quando os navios estão distantes do cais. A nova norma não impedirá este tipo de operação, mas deve evitar o congestionamento de embarcações na área de fundeio, em que são feitas as manobras de lançar ancoras para manter o navio seguro. teremos mais segurança no abastecimento dos navios. É mais seguro trabalhar com um navio atracado do que com um navio em alto mar”, reforçou Mário Lobo Filho.

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