Nizan Pereira recebe homenagem da Câmara Municipal de Curitiba

Um dos principais programas de inclusão digital, coordenado por Nizan, visa a implantação do “Paranavegar”
Publicação
26/06/2003 - 00:00
O secretário especial de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, recebe nesta sexta-feira (27), às 20h, na Câmara Municipal de Curitiba, o título de Cidadão Honorário. O título foi proposto pela deputada federal Clair Martins (PT), quando era vereadora, e foi aprovado por unanimidade pela Câmara. Médico e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nizan nasceu no Mato Grosso do Sul e veio para Curitiba aos 16 anos para estudar medicina. Após graduar-se, fez especialização em patologia, cursou mestrado em educação e tornou-se professor da Universidade Federal do Paraná nos cursos de Medicina, Enfermagem e Farmácia. Na vida pública, Nizan foi secretário municipal de Saúde, entre os anos de 1985 e 1988, secretário estadual de Saúde - entre 1990 e 1994 – e, atualmente, exerce a função de secretário de Assuntos Estratégicos – tendo sob sua esfera administrativa a Companhia de Informática do Paraná (Celepar). Projetos - Um amplo programa de inclusão digital está sendo desenvolvido e implantado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, principalmente nas regiões com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).“Tenho insistido que é preciso que as políticas públicas contemplem a inclusão digital”, argumenta o secretário Nizan Pereira. Um dos principais programas de inclusão digital, coordenados por Nizan, está implantando o “Paranavegar”, que prevê a criação de telecentros nas cidades mais pobres do Estado. São locais públicos que disponibilizam computadores para a população. Eles são administrados por um comitê gestor que tem a participação do governo estadual, municipal e comunidade. Uma pessoa da própria comunidade é treinada e atua como multiplicador, repassando as informações e ensinando a utilizar os equipamentos. Por meio dos computadores dos telecentros, é possível também acessar os serviços disponibilizados pelo Portal do Governo. Até o final do ano, a meta é implantar 50 telecentros. “Pode parecer estranho levar tecnologia a locais onde falta às vezes o básico. Mas temos que entender que o acesso à informação é fator de desenvolvimento e não um luxo”, esclarece Nizan Pereira.