Museu Oscar Niemeyer apresenta mestres latinos na exposição “Latitudes”

Mostra “Latitudes: Mestres Latino-Americanos na Coleção Femsa” abre ao público no dia 1º de julho
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25/06/2009 - 17:44
Editoria
O Museu Oscar Niemeyer abre ao público no dia 1º de julho a mostra “Latitudes: Mestres Latino-Americanos na Coleção Femsa”. A coleção, procedente do México, exibe obras de mestres latino-americanos do século 20, com 41 trabalhos de artistas do México, Argentina, Uruguai, Venezuela, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador e Nicarágua. A exposição está sendo realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e o apoio do Governo do Paraná e da Caixa. As pinturas mexicanas são assinadas por Agustin Lazo, Alfonso Michel, Alfredo Martínez, Ángel Zárraga, Carlos Mérida, Carlos Orozco Romero, Cordelia Urueta, David Siqueiros, Diego Rivera, Frida Kahlo, Geraldo Murillo, Guillermo Meza, José Orozco, Leonora Carrington, Manuel Lozano, Olga Costa, Pedro Coronel, Roberto Montenegro, Rufino Tamayo e Remédios Varo, espanhola exilada no México, onde desenvolveu grande parte de sua obra. Antonio Berni, Alfredo Hlito, Cesar Paternoso, Leonor Fini, Luis Tomasello e Rómulo Maccio representam a Argentina. Do Uruguai há obras de Francisco Matto, Joaquim Torres Garcia, José Gamarra, José Gurvich e Pedro Figari. Da Venezuela estão Armando Reverón, Jacobo Borges e Jesús Soto. O Brasil é representado por Iberê Camargo e Arcângelo Ianelli, ao lado do chileno Roberto Matta, do colombiano Fernando Botero, do cubano Wifredo Lam, do equatoriano Oswaldo Guayasamin e do nicaragüense Armando Morales. Iniciada em 1977, a coleção do Grupo Femsa é reconhecida como uma das mais importantes coleções privadas de arte latina. O acervo da empresa mexicana possui mais de mil obras de diferentes manifestações artísticas, que constituem um panorama da arte moderna e contemporânea dos países latinos. Para traçar esse panorama nesta seleção, a mostra foi organizada a partir de cinco núcleos temáticos: Influência do Cubismo nos pintores da América Latina, O retrato e a paisagem como testemunhas da identidade, A contribuição estética da América Latina para a arte universal, Incorporação do Surrealismo na plástica latino-americana e Abstração e Informalismos. A influência do surrealismo é clara em algumas obras de artistas latinos. Matta, Lam, Varo, Kahlo, Carrington e Fini, participaram de forma direta do movimento em Paris, depois da Primeira Guerra Mundial. Enquanto que Lazo, Meza, Costa e Michel conheceram o surrealismo de modo indireto, através da literatura e dos manifestos, ou pelas viagens e a influência de outros artistas. O quinto e último segmento aborda as outras linguagens formais, como a abstração e os informalismos, que também foram estratégias visuais férteis na história da arte moderna latino-americana. Do mesmo contexto das vanguardas européias se desprendem os ideais do Universalismo Construtivo de Torres Garcia, assimilado de maneira direta por outros pintores como Francisco Matto, dando início à Escola do Sul. Garcia e Matto aperfeiçoaram uma proposta visual baseada no estudo e divulgação dos simbolismos primitivos. Mestres Latino-Americanos na Coleção Femsa Parceria: Secretaria de Estado da Cultura Visitação: de 1º de julho a 16 de agosto Museu Oscar Niemeyer Rua Marechal Hermes, 999 Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 estudantes Gratuito para grupos agendados da rede pública, do ensino médio e fundamental, para estudantes até 12 anos, maiores de 60 anos e no primeiro domingo de cada mês.

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