Mulheres são maioria no Goverrno do Paraná e recebem salários iguais

De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, dos 165 mil cargos da ativa, 60% são ocupados por mulheres e 40% por homens
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07/03/2008 - 15:04
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No funcionalismo público estadual, especificamente no Poder Executivo (governadoria, secretarias, autarquias e departamentos), as mulheres são maioria. E recebem os mesmos salários que os homens. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, dos 165 mil cargos da ativa, 60% são ocupados por mulheres e 40% por homens. Estão de fora do levantamento as faculdades e universidades estaduais e as estatais. Uma análise mais detalhada do levantamento, mostra, no entanto, que a proporção não é semelhante em todas as carreiras do Poder Executivo. Em algumas, há maciça predominância de homens; em outras, é o sexo feminino quem mais está presente. No quadro da Polícia Militar, por exemplo, 94% dos cargos são ocupados por homens – as mulheres estão em 6% deles. Na Polícia Civil, ainda que em menor proporção, a predominância também é masculina: 77% ante 23% de mulheres. Outros quadros nos quais as mulheres ainda têm espaço limitado são o dos auditores fiscais da Receita Estadual (17%), dos peritos oficiais da Polícia Científica (33%) e dos profissionais do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar, 20%). Por outro lado, no quadro do magistério, a situação é oposta. Na carreira de professor da rede estadual de ensino básico (fundamental e médio), 81% dos cargos estão com as mulheres. No antigo “quadro geral”, hoje chamado de quadro próprio do Poder Executivo, o sexo feminino está representado também em índice significativamente superior à presença dos homens: 59% dos cargos do quadro próprio estão preenchidos por mulheres. Esse quadro é constituído pelas mais variadas funções, presentes nas secretarias, autarquias, departamentos e outros órgãos públicos. São funções dos três níveis de escolaridade – fundamental, médio e superior – e nas mais variadas áreas. Exemplos: motoristas, telefonistas, auxiliar de serviços gerais, técnicos administrativos, auxiliar de enfermagem, médicos, engenheiros, economistas, administradores etc. Embora não haja, ainda, uma estatística quanto à distribuição de mulheres e homens em cargos de chefia, a presença de mulheres nessas funções é evidente em diversos órgãos do Estado. Chefias de núcleos, gerências de divisões, diretorias de departamentos e coordenadorias de projetos e programas estão, em boa parte, nas mãos de mulheres. Na própria Secretaria da Administração, por exemplo, de 18 cargos de liderança, 11 estão ocupados por mulheres. REMUNERAÇÃO – Não há diferença de salários pagos a homens e a mulheres no funcionalismo público. Ocorre que a remuneração, dentro das carreiras, é padrão entre os cargos e funções, independentemente se estão ocupados por pessoas do sexo feminino ou do sexo masculino.

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