Mulheres de áreas pobres de Curitiba vão ganhar máquinas de costura do Provopar

Projeto é desenvolvido pela Polícia Militar para atuar em áreas de risco em Curitiba com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade
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12/08/2009 - 15:40
Editoria
A presidente do Provopar Ação Social, Lucia Arruda, anunciou nesta quarta-feira (12) que a entidade vai doar máquinas de costura para um grupo de cerca de 40 mulheres envolvidas no Projeto Segurança Social, desenvolvido pela Polícia Militar para atuar em áreas de risco em Curitiba com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade. A coordenadora de Ação Social do Provopar, Iva Sandra de Morais, esteve no início da semana com os coordenadores do projeto, bem como com as mulheres atendidas na Vila Osternack, em Curitiba. “Inicialmente, elas vão participar de um curso de costura em máquinas doadas pelo Provopar, para que possam levar adiante a proposta de geração de renda”, afirmou. Segundo Iva Sandra, as mulheres já participam de cursos de artesanato. “Mas o projeto prevê a realização não só do curso de costura. Estão sendo programados cursos de cozinha e informática, através da Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social. Logo, essas mulheres estarão contribuindo com a renda familiar e, na maioria dos casos, até mesmo tirando os familiares da situação da carência em que vivem”, acrescentou. Os Correios, por sua vez, vão fornecer os malotes usados e descartados para que possam ser utilizados como matéria-prima no curso de corte e costura. “O Provopar já fez outras doações para o programa. Fizemos doações de alimentos, para atender as famílias mais necessitadas e em seguida doamos uma grande quantidade de retalhos industriais, destinados ao Clube do Retalho, também na Vila Osternack, primeira localidade a receber o projeto”. PROJETO - Desenvolvido pelo comando-geral da Polícia Militar, o Segurança Social no Bairro tem por objetivo desenvolver socialmente as áreas de risco. Colaboram com a iniciativa outras 66 entidades, entre secretarias de Estado, associações, empresas, igrejas e clubes de serviços. As ações conjuntas entre o governo e a sociedade civil levam oportunidades de geração de renda e cidadania para os moradores das áreas consideradas de risco social. A primeira fase do Projeto Segurança Social, na Vila Osternack começou com a entrada e permanência da Polícia Militar no local, levando mais segurança à população e possibilitando o desenvolvimento das ações sociais. A partir daí, cada um dos segmentos da sociedade começou a implantar, em parceria com a PM, ações para auxiliar a comunidade. A vila foi a primeira a receber o projeto que deverá ser ampliado para outras comunidades em breve.

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