Mulher e criança, prioridades de fato

Artigo assinado por Luiz Cláudio Romanelli, deputado estadual pelo PMDB e líder do governo na Assembléia Legislativa
Publicação
02/04/2008 - 16:37
Editoria
O governador Roberto Requião já recebeu muitas críticas por sua atitude firme e corajosa nos debates eleitorais. Requião diz sempre que não basta discutir propostas genéricas, meras promessas; é preciso por à nu as realizações concretas e os compromissos reais de cada candidato. Imaginemos, na próxima campanha eleitoral para o governo do Estado, um debate em que todos os candidatos devam responder a uma pergunta sobre, por exemplo, a saúde da mulher e da criança. Todos, sem exceção, prometerão mover mundos e fundos, o que pode significar muita coisa ou coisa nenhuma. O caso da saúde e da mulher é ilustrativo. O governador Requião prometeu dar prioridade a essa área. Está cuprindo. Como se prova isso? Com fatos. No mês de março, o Governo inaugurou os primeiros quatro Centros de Saúde da Mulher e da Criança, em Novo Itacolomi (Vale do Ivaí), Tibagi (Campos Gerais), Presidente Castelo Branco (Norte) e Rosário do Ivaí (também no Vale). São os primeiros de um total de 133 Centros projetados, dos quais 45 já estão prontos e os restantes em fase de licitação. O investimento é de R$ 13 milhões em obras e mais R$ 10,6 milhões na aquisição de equipamentos. A importância desses Centros não pode ser subestimada. Em primeiro lugar, trata-se de proporcionar condições para o atendimento especializado às gestantes, mães e crianças recém-nascidas na grande maioria dos pequenos municípios do Paraná, geralmente carentes dessa estrutura. O objetivo dessa ação, bem como de uma série de outras iniciativas do Governo na saúde, é reduzir drasticamente os índices de mortalidade infantil e mortalidade materna no Paraná, que, embora mais baixos que a média nacional, ainda são altos no contexto da Região Sul. O acerto dessa política pode ser visto na evolução dos números. Em 2002, a mortalidade infantil no Paraná era de 16,71 para cada 1.000 nascidos vivos. Em 2006, o índice já havia baixado para 13,71. Quanto à mortalidade materna, eram 111 mortes para cada 100.000 nascidos vivos em 2004, e 95 para cada 100.000 em 2006. Não basta, porém. Requião já afirmou publicamente que a meta do governo é reduzir a mortalidade infantil para 7 em 1.000 nascidos vivos. Podemos acreditar na seriedade dessa disposição? Podemos, pois as realizações e compromissos do atual governo a atestam. Os exames pré-natais, de ultra-sonografia, preventivos de câncer de mama e muitos outros passarão a ser acessíveis à população feminina dos municípios mais pobres do Paraná. E esta é outra marca do atual Governo: o esforço para reduzir as desigualdades sociais e regionais. Os Centros de Saúde da Mulher e da Criança estão sendo implantados nas regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Municípios geralmente esquecidos pelas administrações anteriores estão sendo atendidos. A distância que separa o nível de vida nesses municípios e o de regiões menos carentes diminui. É uma política de inclusão social, cidadania e dignidade.