Apenas 30% dos 80 mil motoboys do Paraná trabalham com registro em carteira de trabalho. São mais de 56 mil homens e mulheres que se arriscam diariamente no trânsito das cidades e, quando sofrem acidentes, não recebem nenhum tipo de auxílio das empresas em que trabalham nem têm direito a benefícios da previdência social.
Esse foi um dos assuntos da conversa entre o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos, Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana – Sintramotos - Tito Mori. O encontro aconteceu no final da tarde de quarta-feira (12), na Secretaria.
Eles conversaram sobre a campanha do Governo Estadual, “Trabalho sem carteira assinada não é legal”, que está sendo realizada através da Secretaria. Segundo dados do Sintramotos, o motoqueiro que sofre acidente de trabalho demora em média três meses para recuperação. Neste período, a família do acidentado fica sem receber ajuda do empregador.
O presidente do sindicato elogiou a iniciativa inédita do governador Roberto Requião e disse que os motoboys vão apoiar o movimento pelo trabalho registrado. “É importante que os trabalhadores ajudem na campanha, porque nós precisamos que cada funcionário que não trabalha com registro formal entenda a importância da carteira assinada”, concluiu Nelson Garcia.
A partir desta semana as dificuldades dos motoboys que trabalham na informalidade devem ser debatidas na Secretaria e ações serão propostas para que o assunto entre na pauta da campanha.
Motoboys não registrados ficam sem auxílio no caso de acidentes
Categoria vai apoiar campanha “Trabalho sem carteira assinada não é legal”, desenvolvida pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social
Publicação
13/12/2007 - 12:40
13/12/2007 - 12:40
Editoria