O primeiro levantamento aéreo para saber as condições do solo no Estado do Paraná ocorreu nesta terça-feira (21), com um vôo sobre a região de Ponta Grossa, em uma das regiões mais tradicionais da agricultura paranaense. No monitoramento aéreo foram vistos vários trechos de erosão e plantios de morro abaixo sem qualquer técnica de proteção em áreas de lavouras. Nas áreas de pastagens e de terra nua também foram constatadas muitas áreas de erosão e de voçorocas.
Esse vôo é a primeira atividade operacional de um projeto cooperativo com a Embrapa Florestas, iniciado há mais de um mês. O objetivo é desenvolver uma técnica rápida e barata para monitorar a erosão nas lavouras e pastagens paranaenses. A metodologia do projeto consiste em sobrevoar, de forma organizada e sistemática, a área a ser mapeada.
Esse projeto foi definido como prioritário pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, que elegeu a promoção de boas práticas de conservação de solos e água como carro-chefe de sua gestão. Para isso, o secretário articulou ações específicas de orientação ao produtor em conservação de solos com a Emater, Iapar, promoveu a realização de seminários, cursos, parcerias com instituições do setor produtivo, cooperação com outras secretarias de Estado, Copel e Sanepar no Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias. O monitoramento aéreo é uma complementação de todas essas ações de orientação ao produtor.
O engenheiro agrônomo Christian Sassi, do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a engenheira cartógrafa Joceli Andrade, da Copel, e a pesquisadora da Embrapa, Marilice Garrastazu, integraram a primeira equipe de monitoramento, iniciativa que será repetida nas várias regiões do Paraná.
No próximo ano, as equipes da Embrapa, da Seab e outros parceiros desenvolverão metodologias para o mapeamento e passarão a usa-las em escala estadual, estabelecendo um monitoramento da erosão. “Espera-se que seja possível estabelecer quais são as áreas do Estado com maior risco de erosão e aquelas que já apresentam o problema da erosão”, informa o secretário executivo do Programa de Gestão Ambiental na Seab, Erich Schaitza. Com mapas demonstrativos da situação, a secretaria poderá dirigir esforços de educação ambiental, capacitação e fiscalização para as áreas críticas.
No entanto, como o Estado já possui aviões e toda a equipe de levantamento vem de seus quadros, esse custo pode cair significativamente. É parte do projeto determinar os custos do levantamento e de fazer uma análise de custo benefício de sua aplicação. Essa análise econômica inicialmente está sob a responsabilidade do técnico da Secretaria de Estado do Planejamento, Fernando Barbalho.
Para quem quiser conhecer a técnica, a Embrapa Florestas escreveu um documento técnico e ele está disponível no endereço http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/Doc157.pdf.
Esse vôo é a primeira atividade operacional de um projeto cooperativo com a Embrapa Florestas, iniciado há mais de um mês. O objetivo é desenvolver uma técnica rápida e barata para monitorar a erosão nas lavouras e pastagens paranaenses. A metodologia do projeto consiste em sobrevoar, de forma organizada e sistemática, a área a ser mapeada.
Esse projeto foi definido como prioritário pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, que elegeu a promoção de boas práticas de conservação de solos e água como carro-chefe de sua gestão. Para isso, o secretário articulou ações específicas de orientação ao produtor em conservação de solos com a Emater, Iapar, promoveu a realização de seminários, cursos, parcerias com instituições do setor produtivo, cooperação com outras secretarias de Estado, Copel e Sanepar no Programa de Gestão Ambiental Integrada em Microbacias. O monitoramento aéreo é uma complementação de todas essas ações de orientação ao produtor.
O engenheiro agrônomo Christian Sassi, do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a engenheira cartógrafa Joceli Andrade, da Copel, e a pesquisadora da Embrapa, Marilice Garrastazu, integraram a primeira equipe de monitoramento, iniciativa que será repetida nas várias regiões do Paraná.
No próximo ano, as equipes da Embrapa, da Seab e outros parceiros desenvolverão metodologias para o mapeamento e passarão a usa-las em escala estadual, estabelecendo um monitoramento da erosão. “Espera-se que seja possível estabelecer quais são as áreas do Estado com maior risco de erosão e aquelas que já apresentam o problema da erosão”, informa o secretário executivo do Programa de Gestão Ambiental na Seab, Erich Schaitza. Com mapas demonstrativos da situação, a secretaria poderá dirigir esforços de educação ambiental, capacitação e fiscalização para as áreas críticas.
No entanto, como o Estado já possui aviões e toda a equipe de levantamento vem de seus quadros, esse custo pode cair significativamente. É parte do projeto determinar os custos do levantamento e de fazer uma análise de custo benefício de sua aplicação. Essa análise econômica inicialmente está sob a responsabilidade do técnico da Secretaria de Estado do Planejamento, Fernando Barbalho.
Para quem quiser conhecer a técnica, a Embrapa Florestas escreveu um documento técnico e ele está disponível no endereço http://www.cnpf.embrapa.br/publica/seriedoc/edicoes/Doc157.pdf.