Missão paranaense vai levar 22 empresários para a França

Para a Semana do Paraná em Paris, 66 empresas vão mostrar seu potencial para o mercado europeu
Publicação
06/10/2005 - 12:10
Liderados pelo governador Roberto Requião, 22 empresários de diversos segmentos industriais totalizando 66 empresas paranaenses partem em missão comercial para a Semana do Paraná em Paris, de 8 a 16 de outubro. Dispostos a mostrar competitividade, valor agregado e qualidade dos produtos produzidos no Estado, os empresários acreditam que ao lado do Governo Estadual, a inserção no mercado europeu gera credibilidade junto ao empresariado francês. O consultor de comércio exterior Heroldo Secco Junior, da Bpexs - S&S, Consultores Associados, de Cascavel, está indo para França e representa 16 empresas do ramo de alimentos e vestuário do Oeste do Estado. Ele diz que algumas das empresas que irá representar já exportam, mas o mercado francês é novo. “A entrada neste mercado é um ótimo potencial para expandir por toda a Europa. O céu é o limite”, afirmou. Com uma empresa com foco exclusivo para a exportação, a empresária Lenize Rasera Gulin, da Fitlee, já exporta para os EUA e possui apenas uma loja no Brasil, localizada em Curitiba. Sendo do ramo esportivo, a empresária de confecções quer conhecer o mercado francês. “Quero entender o que eles querem e como querem. A França é um país de tendências”, disse. Virginie Lepoutre, da Westaflex, que produz tubos flexíveis, comenta que a empresa já exporta para a América Latina, México e EUA. Para ela, o intuito da empresa é conquistar cada vez mais mercados. “As empresas paranaenses possuem as qualidades essenciais para a conquista do mercado internacional: temos qualidade e cumprimos prazo”, garantiu. Números - Dados comprovam que acreditar no mercado francês é apostar em uma porta de entrada para a toda a União Européia. Em 2004, o Paraná exportou para a França cerca de US$ 425 milhões contra cerca de US$ 236 milhões exportados em 2003, um aumento de 80%. O número de produtos exportados para a França subiu de 144 em 2003 para 162 em 2004, com 12,5% de incremento na pauta. Roberto Flávio Pecoits, da Gralha Azul, avícola de Francisco Beltrão, já exporta para a Arábia Saudita, Venezuela, Paraguai, Portugal e Líbia e se considera bastante experiente no ramo das exportações. Pecoits ressalta que o mais importante vem depois da missão. “Não adianta ir para França fazer contatos e esperar. É necessário alimentar esses contatos para um possível acordo comercial”, sugeriu. Mesmo para grandes cooperativas como a Lar, de Medianeira, com grandes compradores externos, o caminho para a inserção exige competência. “Sabemos que a Europa é um mercado exigente mas nossa empresa está preparada para entrar no mercado europeu”, disse Luiz Hoflinger, representante da Lar. A opinião é dividida por Silmara Miquelin, diretora da empresa de confecções de bonés Boneleska, de Apucarana. Com uma produção mensal de 120 mil bonés, apenas 2% da produção atual vai para o mercado externo. “Está na hora de troca de informações, abrir espaços, novas parcerias e provar nossa capacidade”, completou. Serviço Semana do Paraná em Paris – 8 a 16 de outubro Maiores informações: Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul (Seim): (41) 3335-1700 – Alessandro Manfredini – Assessor de Imprensa.

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