Milhotec difunde tecnologia aos produtores rurais do Vale do Ivaí

Realizada pela Emater, Prefeitura de Apucarana e Cooperativa Agroindustrial Cocamar, a 7ª edição anual da Milhotec abordou em forma de dia de campo as técnicas recomendadas de cultivares, manejo de pragas e adubação no cultivo do milho
Publicação
04/02/2010 - 16:40
Editoria
O já tradicional e esperado evento tecnológico anual de milho Milhotec, que vem sendo realizado em uma propriedade rural, a Fazenda Boa Esperança e que é adotadora das novidades apresentadas e localizada no distrito apucaranense de Correia de Freitas, aconteceu nesta quinta feira (4) com a presença de 250 participantes convidados, através de excursões organizadas em 13 municípios integrantes do Vale do Ivaí. Realizada pela Emater, instituto vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em conjunto com a prefeitura municipal de Apucarana e Cooperativa Agroindustrial Cocamar, a 7ª edição anual da Milhotec abordou em forma de dia de campo as técnicas recomendadas de cultivares, manejo de pragas e adubação no cultivo do milho. Apresentado também como tema complementar a alimentação animal, com silagem e resultado bromatológico, além da recuperação e proteção ambiental da propriedade produtora de milho. Para o extensionista municipal Geraldo Ermelino Maronesi, técnico agropecuário da Emater local e coordenador geral do evento, a proposta da Milhotec é desenvolver conhecimento técnico científico compatível com a realidade rural da região, levando em conta o clima, a altitude, os sistemas de produção das propriedades e o nível tecnológico do produtor, seja ele agricultor familiar da pequena propriedade rural, médio e até grande. “Queremos sim aumentar a produtividade e melhorar significativamente a renda deles, independente do tamanho da área cultivada. Na opinião da médica veterinária Gayza Maria de Paula Iácono, gerente regional do instituto Emater de Apucarana, o milho está presente em todos os municípios assistidos pela extensão rural e serve como alimento nas atividades diversificadas de criações como na oferta do excedente para o mercado, sendo que ambos permitem garantir renda e ocupação das famílias rurais. “O avanço nas conquistas da atividade está na oferta de técnicas para garantir a preservação ambiental das propriedades que cultivam grãos”, assegura Iácono. Animado com mais uma edição do evento e bem próximo do seu Sítio São Francisco, de 24,2 hectares ocupados de café e localizado no vizinho bairro rural Rio do Cerne, no mesmo distrito, Pedro Paulo Mineo, 50 anos, observava atentamente todos os detalhes apresentados pelos técnicos e especialistas das empresas expositoras. É para não perder nada de interessante desde a primeira edição ele confidenciou que nesta safra está cultivando apenas 10 hectares de milho, dedicando atenção total na área arrendada onde plantou 678 hectares de soja. “A soja recebeu nossa dedicação devido o bom preço de mercado, o que não está acontecendo com o milho, que deixamos um pouco de lado mesmo sendo importante para fazer a recomendação técnica da rotação de cultura”, afirma Minéo ao lembrar da também importante visita na 7ª Milhotec, “que é um lugar muito bom para aprender a lidar com o milho e obter resultado positivo”. Participaram como expositores com unidades de validação tecnológica e demonstração monitorada aos visitantes as empresas Agroceres, Agroeste, Agromen, Banco do Brasil, Caramuru, Coodetec, Biogene Pioneer, Dekalb, Embrpa Milho/Sorgo, Faep, Iapar, Kowalki, Macrofertil, Nortox, Pioneer, Forquimica, Sementes Balu, Sementes Nidera, Sementes Semeali, Senar, Sicredi, Syngenta-Seeo e Sindicato Rural de Apucarana.