Memórias de jornalista

Livro “Quase só jornal” celebra os 50 anos de profissão de Ayrton Luiz Baptista e será lançado dia 27 no Palacete dos Leões
Publicação
17/11/2009 - 19:40
Editoria
Foram 50 anos em cargos importantes do jornalismo paranaense até Ayrton Baptista abrir o baú de lembranças e revelar detalhes curiosos do exercício da profissão e da história do Estado. As crônicas de quem dirigiu a redação do Diário do Paraná, a Secretaria de Imprensa do Estado e a Federação Nacional dos Jornalistas foram pinçadas da memória ao longo de quatro anos e compiladas no livro “Quase só jornal”, que será lançado dia 27, às 19h, no Palacete dos Leões (Av. João Gualberto, 570, Alto da Glória), em Curitiba. Os textos, curtos e leves, guiam o leitor pelos bastidores da vida pública paranaense e pelo dia a dia à frente de um dos principais jornais do Estado nas décadas de 1950 à 1980. Entre as histórias retratadas estão revelações sobre a trajetória política dos governadores Jaime Lerner, Parigot de Souza e detalhes das mudanças ocorridas no jornalismo do Paraná. “Escrevi esse livro a pedido dos meus amigos, que sempre diziam que eu deveria contar as minhas histórias”, explica Ayrton. Reminiscências dos tempos de presidente da Federação Nacional dos Jornalistas também estão presentes nas 302 páginas do livro, por meio de alguns dos discursos proferidos em sua gestão, exercida em pleno Regime Militar. Quem é Ayrton Baptista? O jornalista Ayrton Baptista é natural de Curitiba e começou sua atuação profissional como repórter de Educação do Diário do Paraná, em 1955. Em pouco tempo, foi escalado para a editoria de Política do jornal. Foi secretário de imprensa nos governos Leon Peres e Parigot de Souza, de 1971 à 1973, e como líder sindical participou ativamente do processo da regulamentação profissional de jornalista.