Maestro italiano rege a Orquestra Sinfônica do Paraná em Ponta Grossa

É a primeira vez que o jovem maestro comanda o grupo musical
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09/04/2010 - 14:50
Editoria
O maestro italiano Vito Clemente rege a Orquestra Sinfônica do Paraná nesta sexta-feira (9) em Ponta Grossa. A apresentação está marcada para As 20h, no Teatro Municipal Pax, com entrada franca. Compõem o programa as sinfonias n° 2 , de Kurt Weill Kurt e Sopra una Canzone d’Amore, de Nino Rota. É a primeira vez que o jovem maestro comanda o grupo musical.
Vito Clemente tem um currículo extenso e já esteve no Brasil regendo a Orquestra da UFRGS de Porto Alegre. Desde 2004 se apresenta nos mais prestigiosos teatros do Japão, como New National Theatre de Tokyo, Tokyo Bunka Kaikan, Aichi Prefectural Theatre di Nagoya, Festival Hall di Osaka, Symphony Hall de Fukuoka, Kobe Kokusai Kaikan, Sapporo Hokkaido Kosei. Seu trabalho é conhecido também na Argentina, Portugal, Romênia, Hungria, Estados Unidos, Espanha, República Tcheca, Catar e Alemanha. Tem diversos CDs com gravações que incluem obras de Stravinsky (História do Soldado); Traetta: (Miserere, Le Serve Rivali); Pergolesi: (La Serva Padrona), e várias trilhas sonoras de filmes italianos e ainda o Stabat Mater de Pergolesi, com a cantora Katia Ricciarelli.
Para o concerto desta sexta-feira, em Ponta Grossa ele escolheu duas obras, a “Sinfonia n° 2” do compositor alemão Kurt Weill, que foi escrita entre os anos de 1933 e 1934, sob encomenda da Princesa Edmond de Polignac, durante os últimos dias da República de Weimar. Eeill interrompeu a composição em março de 1933 devido a sua fuga da Alemanha para a França e só concluiu o trabalho em Louveciennes, perto de Paris, em fevereiro de 1934.
A segunda obra do concerto, “Sopra Una Canzone d’Amore”, foi escrita em 1947. Foi usada pelo compositor em duas das suas mais famosas trilhas sonoras de filmes, “The Glass Mountain” e “Leopard”. Nino Rota nasceu em Milão em 1911 e faleceu em 1979. Sua vasta obra inclui oratórios, comédias e óperas. Destacam-se as composições para os filmes de Federico Fellini, entre elas, os filmes “O Sheik Branco”, de 1952, “Ensaio de Orquestra”, de 1979. E também para diretores, como Renato Castellani, Luchino Visconti, Franco Zeffirelli, Mario Monicelli, Francis Ford Coppola (Oscar da melhor trilha original), King Vidor, René Clément, Edward Dmytrik e Eduardo De Filippo. Ele também compôs a música para muitas produções teatrais por Visconti, Zefirelli e de Filippo.

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