Stelinha Egg (1914/1991), considerada a maior cantora paranaense de todos os tempos, vai receber uma homenagem na quarta-feira (24), às 20h30, no auditório Salvador de Ferrante do Teatro Guaíra (Guairinha). O Museu da Imagem e do Som promove o show Eu, Stellinha, um tributo musical que vai relembrar o repertório da cantora em grande estilo. O espetáculo, com direção geral do jornalista Rodrigo Browne, roteiro de Etel Frota e direção musical de Sérgio Justen, vai relembrar as canções imortalizadas na voz de Stelinha Egg, sob interpretação do primeiro time de cantoras paranaenses: Edith de Camargo, Helena Bel, Lais Mann, Margareth Makiolke, Rogéria Holtz e Selma Baptista. No programa estão canções de Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Catulo da Paixão Cearense e Chico Buarque. A entrada é grátis.
No roteiro do show, escrito pela poeta Etel Frota, serão lembrados os principais momentos musicais da cantora paranaense que fez parte do elenco de intérpretes da Rádio Tupi, São Paulo e Cultura, em plena época de ouro do rádio no Brasil. O espetáculo será pontuado por trechos de gravação da própria Stelinha em depoimento histórico que ela concedeu para o jornalista Aramis Milarch. “A história da cantora será contada por ela mesma. Acredito que conseguimos fazer um recorte da personalidade dessa grande intérprete paranaense”, comenta Etel que também realizou a pesquisa histórica e musical.
A apresentação começa de forma emocionante quando no depoimento em off a voz de Stelinha começa a cantar a capela a música “Vingança”, de Francisco Matoso e José Maria de Abreu, e é acompanhada em tempo presente pelo pianista Sérgio Justen, diretor musical do show, que faz uma ligação entre as gerações musicais do Paraná. Em seguida o espetáculo é dividido em vários momentos musicais da artista, que se traduz num repertório elegante e sem concessões.
“Stelinha cantou aquilo que gostava de ouvir. Seu repertório sempre foi fruto de uma intensa pesquisa da música brasileira com temas regionais, canções infantis, modas de viola, modinhas e toadas que vão desde o mais tradicional cancioneiro brasileiro até compositores contemporâneos como Juca Chaves, Chico Buarque, além de um vasto repertório de canções de Dorival Caymmi. O que unia esse repertório tão eclético foi a marca pessoal que Stelinha imprimia em suas interpretações e que a tornou a grande cantora do Paraná”, avalia Rodrigo Browne, diretor do musical.
CANTORAS – No Guairinha, a multifacetada Stelinha Egg será lembrada pela voz de seis cantoras que desenvolvem uma carreira sólida na cena cultural do Paraná: Selma Batista, Edith de Camargo, Rogéria Holtz, Laís Mann, Margareth Makiolke e Helena Bel – esta última vai levar ao palco seis crianças do coral Brasileirinho para o set das cantigas infantis.
A diretora do Museu da Imagem e do Som, Stefanie Freiberger, lembra que essa homenagem acontece na véspera do aniversário de duas décadas de sua ausência, em 2011. “O MIS tem a guarda de um acervo precioso da Stelinha Egg. São roupas e objetos pessoais que vamos levar ao palco para o público curitibano conhecer um pouco mais da personalidade dessa cantora, que durante sua trajetória artística e pessoal sempre se mostrou uma mulher avant garde”.
VIDA – Stelinha Egg, cresceu recebendo a influência do ambiente musical existente em sua família e com cinco anos começou a cantar em festas da Igreja Evangélica. Sua carreira profissional se iniciou na Rádio Clube Paranaense, em Curitiba. Venceu um concurso de melhor intérprete do folclore brasileiro e foi contratada a partir daí pela Rádio Tupi de São Paulo, para onde se transferiu logo depois.
Na capital paulista trabalhou nas Rádios São Paulo e Cultura. No início da década de 40, transferiu-se para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde apresentou-se ao lado de Dorival Caymmi e Sílvio Caldas. Em 1944, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Continental, interpretando a toada “Uma lua no céu... outra lua no mar”, de Jorge Tavares e Alaíde Tavares, e o coco “Tapioquinha de coco”, de Jorge Tavares e Amirton Valim.
No ano de 1945, casou-se com o maestro Lindolfo Gaya, que conhecera na Rádio Tupi, de São Paulo, e que a partir daí trabalharia nos arranjos de suas músicas. Em 1949, gravou de Ary Barroso, o samba canção “Terra seca”. Em 1950, gravou o baião “Catolé”, de Humberto Teixeira e Lauro Maia. No mesmo ano, foi eleita no Congresso Internacional de Folclore, em Araxá, Minas Gerais, como a Melhor Cantora Folclórica.
Em 1952, gravou a rancheira “Toca sanfoneiro”, dela e Luiz Gonzaga, e a canção “Luar do sertão”, de Catulo da Paixão Cearense. Em 1953, gravou, de Dorival Caymmi, as canções “O mar” e “O vento”. Gravou também do mesmo autor, o samba canção “Nunca mais”. Em 1954, gravou ainda de Caymmi, os batuques “Noite de temporal” e “A lenda do Abaeté”.
Entre 1955 e 1956 excursionou à Europa, apresentando-se na URSS, França, Polônia, Finlândia, Itália e Portugal, acompanhada do maestro Lindolfo Gaya.
Dedicada ao estudo e pesquisa do folclore brasileiro, gravou diversas composições de domínio público e folclóricas, tais como a “Boi Barroso”, “Samba lelê”, “Cantigas do meu Brasil” e outras. Gravou ainda o LP “Luar do sertão”, com composições de Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazaré e Anacleto de Medeiros. Gravou diversos LPs dedicados a distintos aspectos da música popular e folclórica, entre os quais: “Modas e modinhas”, com com modas de viola e modinhas, antigas e modernas; “Vamos todos cirandar”, com canções de roda; e “Músicas do nosso Brasil”, com canções tradicionais brasileiras.
SERVIÇO - “Eu, Stelinha” - show musical em homenagem à cantora Stelinha Egg, nas vozes de Edith de Camargo, Helena Bel, Lais Mann, Margareth Makiolke, Rogéria Holtz, Selma Baptista. Direção geral: Rodrigo Browne. Direção musical: Sérgio Justen. Roteiro e pesquisa: Etel Frota. Quarta-feira, dia 24, às 20h30, no Guairinha (Rua XV de Novembro, s/nº). Entrada grátis.
SERVIÇO PARA A IMPRENSA:
Contato para entrevistas:
Rodrigo Browne – 9145-7027
Etel Frota – 9623-4536
No roteiro do show, escrito pela poeta Etel Frota, serão lembrados os principais momentos musicais da cantora paranaense que fez parte do elenco de intérpretes da Rádio Tupi, São Paulo e Cultura, em plena época de ouro do rádio no Brasil. O espetáculo será pontuado por trechos de gravação da própria Stelinha em depoimento histórico que ela concedeu para o jornalista Aramis Milarch. “A história da cantora será contada por ela mesma. Acredito que conseguimos fazer um recorte da personalidade dessa grande intérprete paranaense”, comenta Etel que também realizou a pesquisa histórica e musical.
A apresentação começa de forma emocionante quando no depoimento em off a voz de Stelinha começa a cantar a capela a música “Vingança”, de Francisco Matoso e José Maria de Abreu, e é acompanhada em tempo presente pelo pianista Sérgio Justen, diretor musical do show, que faz uma ligação entre as gerações musicais do Paraná. Em seguida o espetáculo é dividido em vários momentos musicais da artista, que se traduz num repertório elegante e sem concessões.
“Stelinha cantou aquilo que gostava de ouvir. Seu repertório sempre foi fruto de uma intensa pesquisa da música brasileira com temas regionais, canções infantis, modas de viola, modinhas e toadas que vão desde o mais tradicional cancioneiro brasileiro até compositores contemporâneos como Juca Chaves, Chico Buarque, além de um vasto repertório de canções de Dorival Caymmi. O que unia esse repertório tão eclético foi a marca pessoal que Stelinha imprimia em suas interpretações e que a tornou a grande cantora do Paraná”, avalia Rodrigo Browne, diretor do musical.
CANTORAS – No Guairinha, a multifacetada Stelinha Egg será lembrada pela voz de seis cantoras que desenvolvem uma carreira sólida na cena cultural do Paraná: Selma Batista, Edith de Camargo, Rogéria Holtz, Laís Mann, Margareth Makiolke e Helena Bel – esta última vai levar ao palco seis crianças do coral Brasileirinho para o set das cantigas infantis.
A diretora do Museu da Imagem e do Som, Stefanie Freiberger, lembra que essa homenagem acontece na véspera do aniversário de duas décadas de sua ausência, em 2011. “O MIS tem a guarda de um acervo precioso da Stelinha Egg. São roupas e objetos pessoais que vamos levar ao palco para o público curitibano conhecer um pouco mais da personalidade dessa cantora, que durante sua trajetória artística e pessoal sempre se mostrou uma mulher avant garde”.
VIDA – Stelinha Egg, cresceu recebendo a influência do ambiente musical existente em sua família e com cinco anos começou a cantar em festas da Igreja Evangélica. Sua carreira profissional se iniciou na Rádio Clube Paranaense, em Curitiba. Venceu um concurso de melhor intérprete do folclore brasileiro e foi contratada a partir daí pela Rádio Tupi de São Paulo, para onde se transferiu logo depois.
Na capital paulista trabalhou nas Rádios São Paulo e Cultura. No início da década de 40, transferiu-se para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde apresentou-se ao lado de Dorival Caymmi e Sílvio Caldas. Em 1944, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Continental, interpretando a toada “Uma lua no céu... outra lua no mar”, de Jorge Tavares e Alaíde Tavares, e o coco “Tapioquinha de coco”, de Jorge Tavares e Amirton Valim.
No ano de 1945, casou-se com o maestro Lindolfo Gaya, que conhecera na Rádio Tupi, de São Paulo, e que a partir daí trabalharia nos arranjos de suas músicas. Em 1949, gravou de Ary Barroso, o samba canção “Terra seca”. Em 1950, gravou o baião “Catolé”, de Humberto Teixeira e Lauro Maia. No mesmo ano, foi eleita no Congresso Internacional de Folclore, em Araxá, Minas Gerais, como a Melhor Cantora Folclórica.
Em 1952, gravou a rancheira “Toca sanfoneiro”, dela e Luiz Gonzaga, e a canção “Luar do sertão”, de Catulo da Paixão Cearense. Em 1953, gravou, de Dorival Caymmi, as canções “O mar” e “O vento”. Gravou também do mesmo autor, o samba canção “Nunca mais”. Em 1954, gravou ainda de Caymmi, os batuques “Noite de temporal” e “A lenda do Abaeté”.
Entre 1955 e 1956 excursionou à Europa, apresentando-se na URSS, França, Polônia, Finlândia, Itália e Portugal, acompanhada do maestro Lindolfo Gaya.
Dedicada ao estudo e pesquisa do folclore brasileiro, gravou diversas composições de domínio público e folclóricas, tais como a “Boi Barroso”, “Samba lelê”, “Cantigas do meu Brasil” e outras. Gravou ainda o LP “Luar do sertão”, com composições de Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazaré e Anacleto de Medeiros. Gravou diversos LPs dedicados a distintos aspectos da música popular e folclórica, entre os quais: “Modas e modinhas”, com com modas de viola e modinhas, antigas e modernas; “Vamos todos cirandar”, com canções de roda; e “Músicas do nosso Brasil”, com canções tradicionais brasileiras.
SERVIÇO - “Eu, Stelinha” - show musical em homenagem à cantora Stelinha Egg, nas vozes de Edith de Camargo, Helena Bel, Lais Mann, Margareth Makiolke, Rogéria Holtz, Selma Baptista. Direção geral: Rodrigo Browne. Direção musical: Sérgio Justen. Roteiro e pesquisa: Etel Frota. Quarta-feira, dia 24, às 20h30, no Guairinha (Rua XV de Novembro, s/nº). Entrada grátis.
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Contato para entrevistas:
Rodrigo Browne – 9145-7027
Etel Frota – 9623-4536