Lúcia Arruda assume a presidência do Provopar

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Publicação
12/04/2003 - 00:00
Editoria
Por determinação do governador Roberto Requião, a jornalista Lúcia Arruda assume a presidência do Programa de Voluntariado Paranaense (Provopar), no lugar da primeira-dama Maristela Requião, que passa a dirigir o Museu Oscar Niemeyer. Com um currículo extenso voltado as ações sociais, Lúcia inicia uma nova etapa na entidade, com planos de atuar intensamente em todas as frentes da área social, especialmente, com objetivos voltados à geração de empregos”. A proposta de resgatar o espaço e o verdadeiro papel do artesão paranaense está entre as primeiras iniciativas desta jornalista, que participou de atividades na Associação Paranaense de Reabilitação (APR), além de ter sido uma das coordenadoras do projeto Assoma – Associação dos Meninos de Curitiba. “Vamos oferecer infra-estrutura para que o artesão possa melhorar e aprimorar seu trabalho e, dessa forma, comercializar melhor o seu produto”, revela ela. Uma loja de artesanato no Centro de Convenções e a venda dos produtos apreendidos pela Receita Federal são algumas das parcas fontes de renda do Provopar, que depende de doações e do trabalho voluntário de sua própria diretoria. Este mês a entidade está repassando parte do valor arrecadado nas vendas dos produtos da Receita Federal, ao Hospital Erasto Gaetner. Entretanto, Lúcia conta que o Provopar está acionando a justiça contra a organização não governamental “Uniarte” que atualmente gerencia a Casa do Artesão, na Dr. Murici e o espaço de venda, também, de artesanato localizado no aeroporto, que pertence a Infraero e é explorada pela mesma organização não governamental. “É um absurdo este comodato formalizado pela Secretaria da Criança, no governo anterior”, afirma. “Vamos fazer com que imóvel retorne à Secretaria da Cultura e devolver o espaço ao seu verdadeiro proprietário: o artesão paranaense”. Lúcia já está acertando parcerias com as Secretarias do Trabalho, Saúde e Cultura para dar apoio, principalmente, ao aprimoramento, comercialização de artesanatos de origem como o ucrâniano, o indígena e oferecer aperfeiçoamento aos produtos feitos comunidades mais carentes como a do Vale da Ribeira, onde as mulheres confeccionam acolchoados de lã de carneiro.