Londrina foi a cidade paranaense que mais gerou empregos formais em fevereiro. Dos 2.494 novos postos de trabalho, com carteira assinada, criados no Estado, 1.134 foram no município do Norte Pioneiro. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, divulgados nesta semana, o número de contratados na cidade subiu 40% na comparação entre janeiro (quando foram 672 admitidos) e o segundo mês do ano.
Os londrinenses encontraram oportunidades principalmente no setor de Serviços, que teve saldo de 1.262 contratações e aumentou em 2,24% o estoque de mão-de-obra. Já o Comércio e a Construção Civil eliminaram 109 e 87 postos de trabalho, respectivamente. Com os resultados, chega a 1.806 o número de novos funcionários trabalhando formalmente na cidade nestes dois primeiros meses de 2009.
A lista das dez cidades paranaenses, com mais de 30.000 habitantes, que mais admitiram trabalhadores, traz apenas duas cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC): a Capital, em segundo lugar, com 721 empregos formais gerados, e Araucária, na quarta posição, com 326 novos admitidos.
O secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, destacou a importância das cidades do interior para a recuperação da economia paranaense neste período de crise. “Neste mês de fevereiro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que o interior do Paraná respondeu por 99% dos empregos gerados”, lembra.
De acordo com o Caged, os 26 municípios que fazem parte da RMC tiveram saldo de apenas 33 novos postos de trabalho abertos em fevereiro. “Por ser muito dependente das montadoras e multinacionais instaladas no governo anterior, a Região está mais sujeita às variações na economia mundial”, analisa Garcia.
A Capital, especificamente, apresentou queda de 27% no número de empregos registrados no primeiro mês de 2009, quando foram registrados 990 admitidos. A redução reflete as demissões na Indústria de Transformação, que fechou 1.274 vagas, e nos Serviços Industriais de Utilidade Pública, que eliminou 87 postos de trabalho. Juntos, os dois setores já demitiram 1.578 pessoas no primeiro bimestre.
Resultados: Maringá, no Noroeste do Estado, criou 428 vagas e se manteve entre as três cidades que mais empregaram no Paraná. Alta no número de empregos em Serviços (350), Construção Civil (120), e na Indústria da Transformação (107). Cianorte, a apenas 75 quilômetros de distância, também teve resultados positivos no setor industrial, que respondeu por 115 dos 215 postos de trabalho abertos no mês.
Já em Palmas, na região Sudoeste, o destaque foi a Agropecuária. Foram empregados 149 trabalhadores rurais na cidade, que teve saldo de 214 novos empregos formais gerados.
No Norte paranaense, o município de Jacarezinho se recuperou dos 111 postos de trabalho fechados em janeiro e criou 199 novas oportunidades em fevereiro. Alta de 2,45% no estoque de mão-de-obra, puxada pela Agropecuária (101 empregos gerados) e Indústria da Transformação (66).
Fecham a lista dos dez melhores resultados no Caged as cidades de Francisco Beltrão, 140 admitidos no mês; Campo Mourão, 132; e Pato Branco, 107.
Municípios paranaenses, com mais de 30.000 habitantes, que mais geraram empregos formais em fevereiro (Box):
1º - Londrina: 1.134 empregos
2º - Curitiba: 721 empregos
3º - Maringá: 428 empregos
4º - Araucária: 326 empregos
5º - Cianorte: 215 empregos
6º - Palmas: 214 empregos
7º - Jacarezinho: 199 empregos
8º - Francisco Beltrão: 140 empregos
9° - Campo Mourão: 132 empregos
10º - Pato Branco: 107 empregos
Total Paraná: 2.494 empregos
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego