Londrina é pioneira no recolhimento de lâmpadas

A iniciativa faz parte do programa Desperdício Zero, da Secretaria do Meio Ambiente
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04/11/2010 - 17:50
Editoria
O secretário de Estado do Meio ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Afonso Callado, o prefeito de Londrina, Barbosa Neto, e o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Isac Roizenblatt, assinaram nesta quinta-feira (04), em Londrina, um termo de cooperação técnica para a coleta de lâmpadas fluorescentes em órgãos públicos municipais. Londrina é a primeira cidade do Brasil a contar com esse serviço.
“Com essa iniciativa a Secretaria cumpre as leis estadual e nacional de resíduos. Estamos seguindo uma política de responsabilidade compartilhada, fazendo com que os resíduos retornem à cadeia produtiva, gerando empregos, oportunidades e reduzindo os impactos ambientais”, declarou o secretário.
Essa é mais uma ação do programa Desperdício Zero, da Secretaria do Meio Ambiente, que tem o objetivo de promover a redução de 30% na produção dos resíduos de 23 municípios paranaenses responsáveis pela geração de 90% do lixo do estado.
Na primeira etapa, a Abilux fará o recolhimento de 100 mil lâmpadas fluorescentes em todo o estado, até o fim do ano. Em Londrina serão coletadas lâmpadas inutilizadas, queimadas ou quebradas de prédios e áreas públicas como a sede da prefeitura, hospitais, postos de saúde, escolas, semáforos, entre outros locais.
Com a medida, Londrina se torna a primeira cidade brasileira a colocar em prática a “logística reversa” para lâmpadas. De acordo com o diretor da Companhia Municipal de Trânsito de Londrina (CMTU) e Urbanização de Londrina, Luciano Borrozino, a cada mil lâmpadas fluorescentes recicladas são extraídos 6 quilos de pó de fósforo, 19 quilos de terminais de alumínio, pinos de cobre e eletrodos, 260 quilos de vidro e 8 mil miligramas de mercúrio. “O descarte incorreto desses materiais acarreta riscos à saúde humana e ao meio ambiente”, disse ele.
O prefeito Barbosa Neto destacou que Londrina tem orgulho em ser a primeira cidade brasileira a praticar a logística reversa para lâmpadas. “São parcerias como estas, que humanizam o tratamento com a sociedade e constroem uma política ambiental sustentável, que apontam o Paraná como um exemplo para o País”.

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