O Litoral do Paraná ganha mais um projeto de desenvolvimento para pesca, que foi lançado no início desta semana, pela secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Ao todo são 12 projetos apoiados com recursos do Fundo Paraná que giram em torno de R$ 9 milhões. De acordo com o vice-governador, Orlando Pessuti, o projeto deve somar às ações de outras secretarias como é o caso dos projetos de recuperação e despoluição dos rios, de proteção do solo, desperdício zero, entre outros. Ele acredita que juntos os projetos comungam os propósitos de governo. Na prática, o litoral deve contar com a produção em larga escala de sementes de ostra nativa, caranguejo –uçá e camarão branco, o repovoamento de animais marinhos, em recifes artificiais, peixe Robalo e recuperação da biodiversidade marinha. A produção em larga escala deve se estender ainda para as bacias fluviais com peixes do reservatório de Caxias, do rio Iguaçu, além da recuperação dos rios com espécies nativas, com reforço no estoque de pescado dos rios que compõem a Bacia do Paranapanema e Rio Paraná. Tanto o litoral quanto as bacias terão também a produção de estoques pesqueiros. As entidades envolvidas são: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Universidade Pontifícia Católica de Curitiba – PUC-PR, Universidade Federal do Paraná, secretaria da Agricultura e do Abastecimento e Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER-Paraná, vinculada a mesma secretaria, Prefeitura Municipal de Paranaguá e Fundação Terra. O secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldair Rizzi está otimista com a parceria e afirma que é fundamental o desenvolvimento de tecnologias para o setor pesqueiro do Paraná. O litoral paranaense possui 90 Km de costa e mais 400km de costa interna, das Baías da Guaratuba e Paranaguá. De acordo com relatórios fornecidos pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, o Paraná é o terceiro celeiro de reprodução de animais aquáticos e marinhos do mundo.