NOTA DO MINISTRO:
“Por determinação do Presidente Lula, visitei o governador Roberto Requião, ao lado do então assessor da Casa Civil e hoje diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, para apresentar a proposta do Governo Federal e ouvir os argumentos do governo do Estado.
A proposta federal consistia em construir o ramal via Ipiranga através de uma PPP – Parceria Público-Privada, onde a empresa ALL – América Latina Logística arcaria com os custos da construção e posteriormente descontaria esses valores do que paga anualmente pela concessão à União.
Esta proposta enfrentou resistências por conta do traçado proposto pela ALL. O governo do Estado e entidades ligadas à engenharia no Estado do Paraná discutiam outro traçado para o ramal.
Em função desses questionamentos, o Governo Federal acatou as sugestões apresentadas, suspendeu a tramitação do projeto de PPP e passou a discutir com o governo do Paraná a alternativa por ele proposta, qual seja, construção do ramal via Engenheiro Bley, custeado pelo orçamento federal.
Na conversa que tivemos com o governador Requião, propusemos um entendimento para escolher uma das alternativas. O governador argumentava que o custo do projeto do Governo Federal, de R$ 500 milhões, era muito alto e ligou, na nossa frente, para o então diretor do DER, Rogério Tizzot, indagando o valor do projeto estadual.
A resposta: R$ 500 milhões, ou seja, o mesmo valor do projeto do Governo Federal que era então questionado pelo governador.
Essa discussão se estende por mais de quatro anos, sem solução. A estimativa atual de custo para o projeto apresentado pelo governo do Estado já é de R$ 750 milhões.
Portanto, mais uma vez: o governador faltou com a verdade ao afirmar que o valor do projeto seria de R$ 150 milhões. Este número nunca chegou a ser colocado em nenhuma ocasião.
Também faltou com a verdade ao dizer que o Governo Federal iria repassar dinheiro para a ALL construir a obra sem pagar, quando, na verdade, para todos que conhecem um projeto de PPP, trata-se da empresa fazer o investimento necessário, com o posterior ressarcimento pela União do valor investido ao longo de vários anos, descontado do valor da concessão”.
“Por determinação do Presidente Lula, visitei o governador Roberto Requião, ao lado do então assessor da Casa Civil e hoje diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, para apresentar a proposta do Governo Federal e ouvir os argumentos do governo do Estado.
A proposta federal consistia em construir o ramal via Ipiranga através de uma PPP – Parceria Público-Privada, onde a empresa ALL – América Latina Logística arcaria com os custos da construção e posteriormente descontaria esses valores do que paga anualmente pela concessão à União.
Esta proposta enfrentou resistências por conta do traçado proposto pela ALL. O governo do Estado e entidades ligadas à engenharia no Estado do Paraná discutiam outro traçado para o ramal.
Em função desses questionamentos, o Governo Federal acatou as sugestões apresentadas, suspendeu a tramitação do projeto de PPP e passou a discutir com o governo do Paraná a alternativa por ele proposta, qual seja, construção do ramal via Engenheiro Bley, custeado pelo orçamento federal.
Na conversa que tivemos com o governador Requião, propusemos um entendimento para escolher uma das alternativas. O governador argumentava que o custo do projeto do Governo Federal, de R$ 500 milhões, era muito alto e ligou, na nossa frente, para o então diretor do DER, Rogério Tizzot, indagando o valor do projeto estadual.
A resposta: R$ 500 milhões, ou seja, o mesmo valor do projeto do Governo Federal que era então questionado pelo governador.
Essa discussão se estende por mais de quatro anos, sem solução. A estimativa atual de custo para o projeto apresentado pelo governo do Estado já é de R$ 750 milhões.
Portanto, mais uma vez: o governador faltou com a verdade ao afirmar que o valor do projeto seria de R$ 150 milhões. Este número nunca chegou a ser colocado em nenhuma ocasião.
Também faltou com a verdade ao dizer que o Governo Federal iria repassar dinheiro para a ALL construir a obra sem pagar, quando, na verdade, para todos que conhecem um projeto de PPP, trata-se da empresa fazer o investimento necessário, com o posterior ressarcimento pela União do valor investido ao longo de vários anos, descontado do valor da concessão”.