Implantação de novos laboratórios, consolidação de parcerias e mudanças tecnológicas, como a substituição de tecnologia na produção da vacina antirrábica de uso animal por uma mais avançada – o método de cultivo celular – são exemplos de conquistas que o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) alcançou durante sua trajetória de 70 anos (1940-2010), comemorados neste ano. Um selo comemorativo será lançado pelos Correios nesta sexta-feira (19), às 15 horas, na sede do Tecpar, além do descerramento de uma placa alusiva aos 70 anos.
Centro nacional de referência científica e técnica, o Tecpar obteve o reconhecimento do seu trabalho desde a sua fundação, quando controlou a peste suína e a raiva animal e impulsionou o surgimento de novas empresas. Trabalhos relevantes realizados em áreas estratégicas, como a produção industrial, pesquisa e desenvolvimento, extensão e serviços tecnológicos, possibilitaram o avanço do instituto. Em 2009, durante a gestão de Aldair Rizzi, o apoio recebido do governo do Estado foi fundamental para a execução do planejamento estratégico da instituição, quando foi registrado o maior investimento em ciência e tecnologia da sua história, consolidando sua trajetória de sucesso.
Os recursos do Fundo da Ciência e Tecnologia representam 50% da receita global do instituto e possibilitaram os investimentos em ciência e tecnologia realizados. “O ano de 2009 permitiu ao Tecpar recompor seus investimentos na área tecnológica e garantir a retomada de projetos parados. Além disso, os investimentos vão possibilitar a continuidade de trabalhos fundamentais, como a produção de imunobiológicos e os kits de diagnóstico que ajudam a reduzir a necessidade do Brasil realizar importações”, explica o presidente.
Nesse ano também foram finalizados importantes projetos, como a implantação da plataforma de referência tecnológica em Jacarezinho; a biofábrica, que é um local para o controle biológico para agricultura familiar, atuando no controle de pragas que infestam as lavouras dos principais cultivos do norte do Paraná; o Programa Paranaense de Bioenergia, com o desenvolvimento tecnológico do biodiesel; a ampliação do Laboratório de Biologia Molecular para detecção de OGM; a implantação do Laboratório de Ensaios Tecnológicos em Madeiras e Móveis; o desenvolvimento do projeto de adequação de produtos e processos da agroindústria familiar; e o lançamento do Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos, que garante ao pequeno produtor a certificação gratuita, entre outros.
Hoje, seguramente, o instituto avançou na integração com as políticas públicas do governo do Estado e tornou-se mais conhecido e inserido na sociedade paranaense, destaca Rizzi.
Novas áreas - Uma vez que a diversificação é fundamental para o futuro do Tecpar, a instituição ampliou a sua atuação em duas novas áreas. Numa, com a formação de um consórcio que envolve o Instituto de Biologia Molecular do Paraná para o desenvolvimento de tecnologias da biologia molecular, e com o Instituto Carlos Chagas para a pesquisa e desenvolvimento de novos imunobiológicos. Em outra, com a ampliação da produção de antígenos para o diagnóstico de brucelose, tuberculose e leucose em animais.
“Atualmente, o Tecpar produz 800 mil doses/ano, e o laboratório distribui hoje para o Ministério da Agricultura em torno de 13 milhões de kits para diagnóstico dessas enfermidades. A meta é triplicar a produção para abastecer o mercado brasileiro”, afirma o presidente. A parceria é um consórcio firmado entre o Tecpar, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto Carlos Chagas, a Fiocruz e a Hemobras para produção de kits de diagnósticos de Hepatite C e HIV.
O consórcio se consolidou em uma atitude pioneira do Governo do Paraná, para trabalhar com institutos de pesquisa de renome internacional em parceria com as universidades federais, aumentando, assim, a capacitação de aprendizado tecnológico.
Segundo a gerente de Certificação, Tânia Maria Mello de Carvalho, o último ano foi importante para o Tecpar em relação aos serviços que presta para a população. “Cumprimos nosso principal papel com a sociedade paranaense. Formamos parcerias fundamentais e nos aproximamos das universidades estaduais, o que é de grande importância para o Estado e, principalmente, uma satisfação para nosso instituto, que comemora 70 anos de história, ciência e tecnologia”.
Com tradição e experiência, o Tecpar ganhou credibilidade para se candidatar à produção, em futuro breve, de medicamentos especiais para o Ministério da Saúde, o que vai contribuir para a independência tecnológica do país.
O instituto também foi palco da consolidação de uma importante parceria entre os governos do Paraná e federal e diversas instituições de ensino e pesquisa, garantindo uma série de convênios voltados ao desenvolvimento tecnológico e empresarial. Dentre eles, o convênio entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para apoio a projetos de implantação e consolidação de infraestrutura de pesquisa em universidades estaduais e municipais brasileiras, com o investimento previsto de R$ 30 milhões.
Para o ano de 2010, os recursos do Fundo Paraná – composto por 2% da arrecadação tributária do Estado e gerenciado pela Secretaria do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, à qual o Tecpar é vinculado – somam R$ 121,5 milhões. O instituto vai receber R$ 23 milhões para sua consolidação como centro de referência em desenvolvimento e produção de imunobiológicos e medicamentos, com base em biotecnologia avançada e para o programa de ciência, tecnologia e inovação em projetos de desenvolvimento tecnológico da economia e sociedade paranaense.
“São convênios, projetos, avanços tecnológicos e pesquisas realizadas que impulsionam o desenvolvimento tecnológico do Estado. Para enfrentarmos os desafios do futuro, também reduzimos custos, ampliamos os serviços dos nossos laboratórios e desenvolvendo novas tecnologias para ingressarmos em novas áreas de produção", conclui Rizzi
Centro nacional de referência científica e técnica, o Tecpar obteve o reconhecimento do seu trabalho desde a sua fundação, quando controlou a peste suína e a raiva animal e impulsionou o surgimento de novas empresas. Trabalhos relevantes realizados em áreas estratégicas, como a produção industrial, pesquisa e desenvolvimento, extensão e serviços tecnológicos, possibilitaram o avanço do instituto. Em 2009, durante a gestão de Aldair Rizzi, o apoio recebido do governo do Estado foi fundamental para a execução do planejamento estratégico da instituição, quando foi registrado o maior investimento em ciência e tecnologia da sua história, consolidando sua trajetória de sucesso.
Os recursos do Fundo da Ciência e Tecnologia representam 50% da receita global do instituto e possibilitaram os investimentos em ciência e tecnologia realizados. “O ano de 2009 permitiu ao Tecpar recompor seus investimentos na área tecnológica e garantir a retomada de projetos parados. Além disso, os investimentos vão possibilitar a continuidade de trabalhos fundamentais, como a produção de imunobiológicos e os kits de diagnóstico que ajudam a reduzir a necessidade do Brasil realizar importações”, explica o presidente.
Nesse ano também foram finalizados importantes projetos, como a implantação da plataforma de referência tecnológica em Jacarezinho; a biofábrica, que é um local para o controle biológico para agricultura familiar, atuando no controle de pragas que infestam as lavouras dos principais cultivos do norte do Paraná; o Programa Paranaense de Bioenergia, com o desenvolvimento tecnológico do biodiesel; a ampliação do Laboratório de Biologia Molecular para detecção de OGM; a implantação do Laboratório de Ensaios Tecnológicos em Madeiras e Móveis; o desenvolvimento do projeto de adequação de produtos e processos da agroindústria familiar; e o lançamento do Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos, que garante ao pequeno produtor a certificação gratuita, entre outros.
Hoje, seguramente, o instituto avançou na integração com as políticas públicas do governo do Estado e tornou-se mais conhecido e inserido na sociedade paranaense, destaca Rizzi.
Novas áreas - Uma vez que a diversificação é fundamental para o futuro do Tecpar, a instituição ampliou a sua atuação em duas novas áreas. Numa, com a formação de um consórcio que envolve o Instituto de Biologia Molecular do Paraná para o desenvolvimento de tecnologias da biologia molecular, e com o Instituto Carlos Chagas para a pesquisa e desenvolvimento de novos imunobiológicos. Em outra, com a ampliação da produção de antígenos para o diagnóstico de brucelose, tuberculose e leucose em animais.
“Atualmente, o Tecpar produz 800 mil doses/ano, e o laboratório distribui hoje para o Ministério da Agricultura em torno de 13 milhões de kits para diagnóstico dessas enfermidades. A meta é triplicar a produção para abastecer o mercado brasileiro”, afirma o presidente. A parceria é um consórcio firmado entre o Tecpar, o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), o Instituto Carlos Chagas, a Fiocruz e a Hemobras para produção de kits de diagnósticos de Hepatite C e HIV.
O consórcio se consolidou em uma atitude pioneira do Governo do Paraná, para trabalhar com institutos de pesquisa de renome internacional em parceria com as universidades federais, aumentando, assim, a capacitação de aprendizado tecnológico.
Segundo a gerente de Certificação, Tânia Maria Mello de Carvalho, o último ano foi importante para o Tecpar em relação aos serviços que presta para a população. “Cumprimos nosso principal papel com a sociedade paranaense. Formamos parcerias fundamentais e nos aproximamos das universidades estaduais, o que é de grande importância para o Estado e, principalmente, uma satisfação para nosso instituto, que comemora 70 anos de história, ciência e tecnologia”.
Com tradição e experiência, o Tecpar ganhou credibilidade para se candidatar à produção, em futuro breve, de medicamentos especiais para o Ministério da Saúde, o que vai contribuir para a independência tecnológica do país.
O instituto também foi palco da consolidação de uma importante parceria entre os governos do Paraná e federal e diversas instituições de ensino e pesquisa, garantindo uma série de convênios voltados ao desenvolvimento tecnológico e empresarial. Dentre eles, o convênio entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para apoio a projetos de implantação e consolidação de infraestrutura de pesquisa em universidades estaduais e municipais brasileiras, com o investimento previsto de R$ 30 milhões.
Para o ano de 2010, os recursos do Fundo Paraná – composto por 2% da arrecadação tributária do Estado e gerenciado pela Secretaria do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, à qual o Tecpar é vinculado – somam R$ 121,5 milhões. O instituto vai receber R$ 23 milhões para sua consolidação como centro de referência em desenvolvimento e produção de imunobiológicos e medicamentos, com base em biotecnologia avançada e para o programa de ciência, tecnologia e inovação em projetos de desenvolvimento tecnológico da economia e sociedade paranaense.
“São convênios, projetos, avanços tecnológicos e pesquisas realizadas que impulsionam o desenvolvimento tecnológico do Estado. Para enfrentarmos os desafios do futuro, também reduzimos custos, ampliamos os serviços dos nossos laboratórios e desenvolvendo novas tecnologias para ingressarmos em novas áreas de produção", conclui Rizzi