O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) contratou um grupo de 43 prestadores de serviços que já atuavam como empregados terceirizados para serviços de base e que passam, a partir de agora, a fazer parte do quadro próprio de funcionários. São empregados que realizam serviços de jardinagem, recepção, manutenção, mensageiro, copa, serviços gerais, entre outros que vão poder contar com todos os benefícios previstos em convenções de trabalho sem a interferência das empresas a que eram vinculados. A medida, além de dar mais dignidade a estas pessoas, significa uma economia de R$ 157 mil por ano para o Lactec. Uma série de adequações e mudanças nos quadros administrativos promoveu a recuperação do instituto e a retomada de um déficit de R$ 8 milhões que estava previsto para o ano passado, para um superávit financeiro de R$ 1,5 milhão no mesmo período. De acordo com o diretor-superintendente do Lactec, Aldair Rizzi, a incorporação dos funcionários terceirizados segue uma política do Governo do Estado. “As empresas terceirizadas sublocam mão de obra. Os valores que elas pagam são menores porque tiram uma taxa de lucro sobre o trabalho contratado”, afirma. Rizzi explica que a contratação era um objetivo da diretoria, que assumiu no início de 2007. “Acreditamos que os serviços terceirizados são uma forma de exploração de mão de obra e procuramos acabar com isso. Depois de uma reformulação administrativa, conseguimos todas as informações e ferramentas necessárias para demonstrar a viabilidade financeira da medida”, diz. O diretor afirma ainda que as condições de trabalho desses funcionários passam a ser melhores, com todos os direitos garantidos por lei. “Eles vão ter melhores salários e benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, seguro de saúde e previdência privada. É um fato marcante porque recupera a dignidade dos trabalhadores e os integra de maneira definitiva aos demais funcionários do Lactec”, ressaltou Aldair Rizzi.