A Justiça condenou nesta quinta-feira (17) a 65 anos e cinco meses de prisão Juarez Ferreira Pinto, 42 anos, apontado pela Polícia Civil do Paraná como o responsável pelo crime do Morro do Boi, ocorrido em 31 de janeiro de 2009, em que o estudante Osíris Del Corso foi morto e sua namorada Monik Pegorari baleada.
De acordo com a decisão do juiz substituto da Vara Criminal de Matinhos, Rafael Luís Brasileiro Kanayama, o réu foi condenado pelo latrocínio praticado contra Osíris, e por tentativa de latrocínio e atentado violento ao pudor contra Monik.
A decisão judicial que condena Juarez a mais de 65 anos de prisão corrobora as investigações policiais comandadas pelo delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura que foram levianamente criticadas e questionadas por parte da imprensa na época.
Juarez não tem direito de recorrer da sentença em liberdade e deverá cumprir 2/5 de sua pena - 26 anos - em regime fechado. “Como se trata de um crime hediondo, ele cumpre essa parte da sentença em regime totalmente fechado e, dependendo de seu comportamento, pode ter relaxamento de pena, podendo cumprir o resto da sentença em regime semi-aberto e aberto”, explica a promotora de Justiça de Matinhos que ofereceu denúncia contra Juarez, Carolina Dias Aidar.
A promotora ainda esclarece que não há dúvidas de que o reconhecimento de Monik reforçado por outras testemunhas que viram o réu no dia do crime próximo ao Morro do Boi foram as provas conclusivas para a sentença. “Acredito que a pena aplicada foi excelente. Podemos dizer que a Justiça foi feita”, avaliou.
O juiz Kanayama ainda decretou segredo de justiça no processo, em função da existência de crime contra a dignidade sexual. Desta forma, somente as partes podem ter acesso à íntegra da sentença.
O acusado já ficou preso entre os anos de 2005 e 2007 por tráfico de drogas.
INVESTIGAÇÃO – O inquérito da Polícia Civil sobre o Crime do Morro do Boi foi concluído e entregue à Justiça no dia 25 de fevereiro. No documento, Juarez, que foi preso no dia 17 de fevereiro de 2009, foi apontado como principal suspeito de ter matado o jovem de 22 anos e atirado na namorada dele. Em seguida, no dia 27 de fevereiro, a promotoria de Matinhos ofereceu denúncia contra o suspeito apontado pela Polícia.
“Não havia dúvidas de que Juarez era o culpado pelo crime. A investigação da polícia foi muito bem feita e eu mesma acompanhei todo o processo passo a passo”, afirma a promotora Carolina.
Para o advogado de Monik, Elias Mattar Assad, o trabalho da polícia e do delegado que comandou as investigações do caso, Luiz Alberto Cartaxo Moura, foi muito profissional e cauteloso. “Crimes de autoria desconhecida envolvem muita habilidade na condução das investigações e a polícia fez um trabalho científico e sério desde o início quando propiciou diversas formas para que Monik reconhecesse o autor do crime”, disse.
Ainda de acordo com o advogado, a investigação policial passou seriedade e deu base para que o poder judiciário norteasse o seu trabalho. “Foi um trabalho correto, honesto e acima de tudo científico e respeitável”, afirmou.
A vítima Monik Pegorari também lembrou do empenho da polícia e das autoridades que acompanharam o caso. “Nós recebemos a notícia com muita felicidade e acreditamos que foi resultado do trabalho árduo da polícia, do delegado Cartaxo, assim como do Ministério Público e do nosso advogado, que conseguiram que a Justiça fosse feita”, salientou.
De acordo com a decisão do juiz substituto da Vara Criminal de Matinhos, Rafael Luís Brasileiro Kanayama, o réu foi condenado pelo latrocínio praticado contra Osíris, e por tentativa de latrocínio e atentado violento ao pudor contra Monik.
A decisão judicial que condena Juarez a mais de 65 anos de prisão corrobora as investigações policiais comandadas pelo delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura que foram levianamente criticadas e questionadas por parte da imprensa na época.
Juarez não tem direito de recorrer da sentença em liberdade e deverá cumprir 2/5 de sua pena - 26 anos - em regime fechado. “Como se trata de um crime hediondo, ele cumpre essa parte da sentença em regime totalmente fechado e, dependendo de seu comportamento, pode ter relaxamento de pena, podendo cumprir o resto da sentença em regime semi-aberto e aberto”, explica a promotora de Justiça de Matinhos que ofereceu denúncia contra Juarez, Carolina Dias Aidar.
A promotora ainda esclarece que não há dúvidas de que o reconhecimento de Monik reforçado por outras testemunhas que viram o réu no dia do crime próximo ao Morro do Boi foram as provas conclusivas para a sentença. “Acredito que a pena aplicada foi excelente. Podemos dizer que a Justiça foi feita”, avaliou.
O juiz Kanayama ainda decretou segredo de justiça no processo, em função da existência de crime contra a dignidade sexual. Desta forma, somente as partes podem ter acesso à íntegra da sentença.
O acusado já ficou preso entre os anos de 2005 e 2007 por tráfico de drogas.
INVESTIGAÇÃO – O inquérito da Polícia Civil sobre o Crime do Morro do Boi foi concluído e entregue à Justiça no dia 25 de fevereiro. No documento, Juarez, que foi preso no dia 17 de fevereiro de 2009, foi apontado como principal suspeito de ter matado o jovem de 22 anos e atirado na namorada dele. Em seguida, no dia 27 de fevereiro, a promotoria de Matinhos ofereceu denúncia contra o suspeito apontado pela Polícia.
“Não havia dúvidas de que Juarez era o culpado pelo crime. A investigação da polícia foi muito bem feita e eu mesma acompanhei todo o processo passo a passo”, afirma a promotora Carolina.
Para o advogado de Monik, Elias Mattar Assad, o trabalho da polícia e do delegado que comandou as investigações do caso, Luiz Alberto Cartaxo Moura, foi muito profissional e cauteloso. “Crimes de autoria desconhecida envolvem muita habilidade na condução das investigações e a polícia fez um trabalho científico e sério desde o início quando propiciou diversas formas para que Monik reconhecesse o autor do crime”, disse.
Ainda de acordo com o advogado, a investigação policial passou seriedade e deu base para que o poder judiciário norteasse o seu trabalho. “Foi um trabalho correto, honesto e acima de tudo científico e respeitável”, afirmou.
A vítima Monik Pegorari também lembrou do empenho da polícia e das autoridades que acompanharam o caso. “Nós recebemos a notícia com muita felicidade e acreditamos que foi resultado do trabalho árduo da polícia, do delegado Cartaxo, assim como do Ministério Público e do nosso advogado, que conseguiram que a Justiça fosse feita”, salientou.