Jovens formam a segunda maior força de trabalho na Região Metropolitana de Curitiba

Pesquisa revela que o índice de desemprego na região vem caindo e chega a 7,2%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados do Ministério do Trabalho
Publicação
04/04/2006 - 17:53
Editoria
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba em janeiro de 2006 chegou a 7,2%, segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego – Caged. No geral esta taxa tem caído, conforme constatam os técnicos da Coordenadoria de Estudo, Pesquisas e Relações do Trabalho - CRT, setor da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social. Em Curitiba, os números do Caged revelaram em 2005 que o maior índice de empregabilidade está na faixa de 25 a 39 anos de idade. Números oficiais apontam 109.787 empregados admitidos, contra um desligamento de 105.053, o que gera um saldo de 17.118 pessoas. A mesma estatística quando baseada nos índices de escolaridade dos colocados e desempregados no mercado do trabalho demostra que o melhor número de colocações está na faixa daqueles que possuem o segundo grau completo. Foram 104.094 admissões contra 86.903 desligamentos, perfazendo um saldo de 17.191 pessoas. Na faixa dos 18 aos 24 anos, a preferência também é pelos trabalhadores com segundo grau completo, com 44.302 admissões contra 33.039 desligamentos, e um saldo positivo de 11.263 contratações a mais. Fora do mercado de trabalho - A Coordenadoria de Estudos, Pesquisas e Relações do Trabalho revela ainda que os jovens que estão diretamente ligados ao que se chama População em Idade Ativa – PIA, mas fora do mercado do trabalho, geralmente estão em busca de outras oportunidades, como o estudo ou cursos de aperfeiçoamento. Segundo o coordenador de Estudos, Pesquisas e Relações do Trabalho, Antonio Benedito Siqueira, a classe jovem, entre 18 e 24 anos, representa a segunda maior categoria entre os admitidos pelo mercado de trabalho em Curitiba e Região Metropolitana, onde existe uma maior preferência pelo jovem bem preparado ou com segundo grau completo. “Aqueles que não possuem melhor formação escolar, geralmente perdem a condição de disputa de vagas”, conclui.