A volta dos Jogos Colegiais do Paraná devolveu aos alunos a oportunidade de se destacarem como talento esportivo e de chegarem às grandes competições. “A decisão do governador em retomar os Jogos foi importante para todos, técnicos, professores e alunos”, afirma a diretora de Esporte da prefeitura de Umuarama, Leonita Marial Welter. “Indiretamente, o governo passado desestruturou também os Jogos da Juventude, cujas equipes são formadas com base nos talentos revelados nos Jogos Colegiais”, analisa Leonita, que também é professora aposentada. Para ela, o profissional de Educação Física também perdeu muito com o fim dos Jogos Colegiais do Paraná. “Principalmente os professores com padrão de 20 horas. Eles tinham 12 horas para aulas e oito para treinamentos e não recuperaram mais o tempo de treinamento”, exemplifica, fazendo questão de ressaltar, sobretudo, que não é a favor do sistema anterior. “Hoje, eles continuam treinando as equipes, porém, fora de seus horários de aulas.” A professora não exagera ao afirmar que o retorno dos Jogos Colegiais foi a melhor coisa que o governador Roberto Requião fez para os jovens. “É uma das principais competições. Reúne mais de 300 mil participantes e o maior ganho é que os jogos retiram as crianças da rua, da ociosidade, da frente de um computador. Com as fases municipal, regional e final, os alunos passam quase o ano inteiro em atividade.” A diretora de Esporte ainda ressalta que além de contribuírem como formadores das seleções dos municípios, que na maioria dos casos competem nos Jogos da Juventude, os Jogos Colegiais dão oportunidade aos alunos de todas as faixas etárias praticarem esportes. “Da periferia - escolas públicas até aos dos colégios particulares, tudo vem lá da base, como o gosto pelo esporte, o entrosamento, confraternização e espírito de competição.”