O ex-diretor jurídico da ParanaPrevidência, Francisco Alpendre, mentiu ao afirmar em entrevista ao jornal Gazeta do Povo que o governador Roberto Requião determinou que fosse suspensa a investigação de aposentadorias irregulares. O novo diretor-jurídico, Mauro Borges, disse nesta quinta-feira (5) que a instituição continua a recadastrar as aposentadorias do Ministério Público, e fará o mesmo com benefícios pagos aos demais servidores. Além disso, a ParanaPrevidência aguarda resposta de consulta formulada pelo governador ao Tribunal de Contas do Estado sobre as aposentadorias de procuradores e promotores de Justiça. Na consulta, protocolada no dia 14 de novembro do ano passado, Requião questiona o TC sobre a possibilidade de procuradores e promotores usarem certidões emitidas pela Ordem dos Advogados do Brasil ou estágios para acrescentar tempo de serviço nos pedidos de aposentadoria; se os atos de aposentadoria irregulares podem ser revistos; e se devem ser retificados os registros integrantes em atividade do Ministério Público.