A Copel mantém seu plano de investimentos e de expansão do seu parque gerador de eletricidade. Mesmo numa situação de turbulência do mercado financeiro internacional, a empresa está reiterando os termos, prazos e condições da chamada pública que lançou em setembro, visando identificar possíveis parceiros para construir e operar hidrelétricas de pequeno porte no Paraná.
As empresas interessadas em estabelecer sociedade com a Copel para esse fim têm prazo até 31 de outubro, para se apresentar e entregar a documentação, habilitando-se a participar de um programa que pretende implantar e explorar um conjunto de até 300 megawatts de potência em PCHs – pequenas centrais hidrelétricas.
Para que possam se inscrever, as empresas ou investidores deverão apresentar um Projeto Básico de PCH já com outorga de autorização (condicionada ou não), em fase de outorga de autorização ou em análise pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. O volume estimado de investimentos para a implementação dos projetos é de R$ 1,2 bilhão, a serem proporcionalmente integralizados pela Copel e os demais sócios.
MAJORITÁRIA – Cada um dos empreendimentos selecionados dará origem a uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), com participação majoritária e controlada pela Copel, em obediência à legislação estadual. A constituição das SPEs ficará condicionada à aprovação e autorização da Assembléia Legislativa.
Atualmente, existem cerca de 80 projetos de PCHs no Paraná – que somam 900 megawatts de potência – com possibilidade de atender aos requisitos e às exigências do edital de chamada pública, cuja íntegra está disponível no endereço da Copel na internet (www.copel.com).
São consideradas PCHs as usinas hidrelétricas com potência instalada de no mínimo 1 megawatt e no máximo 30 megawatts. O teto de 300 megawatts estabelecido pela Copel para essas possíveis parcerias equivale a uma potência capaz de suprir o consumo de energia elétrica de uma cidade com cerca de 800 mil habitantes.