A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, foi de 0,40% na primeira prévia de junho, refletindo a variação de preços ocorridas nos últimos 30 dias terminados em 8 de junho. O índice apresentou ligeira alta comprando-se com o mês de maio, quando a variação foi de 0,24%. O cálculo foi realizado pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) e divulgado nesta segunda-feira (15). Com isso, o acumulado do ano ficou em 2,11% e, dos últimos 12 meses, em 3,89%.
Os dez itens que mais impulsionaram a alta neste índice foram leite pasteurizado (10,22%), empregada doméstica (5,57%), telefone residencial (2,97%), cigarros (4,46%), casas noturnas (4,77%), condomínio (1,51%), calça comprida feminina (6,86%), batata-inglesa (11,28%) e camisa masculina (6,94%).
Impedindo que a inflação fosse maior, destacaram-se com queda: álcool combustível - item de maior influência dentre todos pesquisados – (-13,38%), gasolina (-3,37%), pão francês (-2,40%), conserto de veículos (-1,36%), mamão (-19,75%), ovo de galinha (-10,01%), tomate (-10,63%), feijão preto (-9,57%), refrigerador (-3,98%) e açúcar refinado (-5,13%).
Confira abaixo a variação dos grupos por ordem de contribuição no IPC:
Transporte e Comunicação: -0,96%
Vestuário: 3,12%
Despesas Pessoais: 1,08%
Saúde e Cuidados Pessoais: 1,13%
Habitação: 0,50%
Artigos de Residência: 0,79
Alimentos e Bebidas: 0,00
Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 465,00 a R$ 18.600,00.