Inflação de julho em Curitiba foi de 0,06%

Índice foi o menor já registrado para o mês de julho. No mês anterior, a pesquisa revelou deflação de 0,11%
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07/08/2003 - 00:00
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Foi de 0,06% o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba no mês de julho para famílias que recebem de um a 40 salários mínimos. A pesquisa, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), revela que este foi o menor resultado obtido para o mês de julho, desde 1999. No mês passado, o índice foi de -0,11%. O acumulado do ano é de 5,10% e dos últimos 12 meses de 13,37% Entre os sete grupos pesquisados, o de Vestuário foi o que apresentou a maior influência no resultado do índice geral do mês de julho, com queda de preços de 2,05%, revertendo a alta que vinha ocorrendo desde março. As principais contribuições do grupo se devem aos seguintes produtos: agasalho infantil (-16,69%), conjunto infantil (-14,33%), agasalho feminino (-12,11%), blusa feminina (-8,02%) e agasalho masculino (-7,48%). Alimentação – Já no grupo Alimentos e Bebidas o índice foi de -0,36%, sendo que os produtos que mais contribuíram para este resultado, com queda de preços, foram: batata-inglesa (-22,18%), tomate (-14,58%) e café em pó (-2,89%). Com alta de preços: frango inteiro resfriado (7,37%) e refeição (1,19%). Com variação de -0,07% ficou o grupo Artigos de Residência. Os itens que se destacaram foram: tapete (9,89%), microcomputador (-5,88%) e aparelho de televisão (-2,90%). A maior variação positiva foi registrada no grupo Despesas Pessoais, com 0,75%. Para este resultado, as maiores influências foram: ingresso para jogos de futebol (10,67%), excursão não-escolar (10,11%), brinquedos e jogos (5,51%), serviços de diarista (2,78%) e cigarros (-2,26%). Habitação apresentou alta de 0,36%, destacando-se o aumento da tarifa de energia elétrica residencial (1,89%), relativo ao reajuste do Seguro Apagão. Transportes - No que se refere ao grupo Transporte e Comunicação a alta foi de 0,34%. As principais contribuições, com alta de preços, foram: acessórios para veículos (8,87%), passagens aéreas (6,67%), gasolina (2,07%), telefone residencial – serviços (1,84%), automóvel de passeio e utilitário usado (1,56%) – item com maior contribuição positiva entre todos os pesquisados para o IPC –, e automóvel de passeio nacional zero km (0,71%). Com queda: álcool combustível (14,24%) – item com maior contribuição entre os pesquisados – e seguro voluntário de veículo (3,42%). Finalmente, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou uma variação de 0,15%, decorrente, principalmente, do aumento dos preços dos planos de saúde (1,91%) e de tratamentos dentários (1,85%). Com queda de preços destacam-se medicamentos antiinfecciosos e antibióticos (3,10%).