Indústria de Mandirituba adere ao Bom Emprego

Com a dilação do ICMS, empresa contratou mais 120 funcionários e ampliou instalações
Publicação
15/09/2005 - 18:23
Editoria
O governador Roberto Requião recebeu nesta quinta-feira (15) o empresário Rogério Rigon, diretor-executivo do grupo Taurus – empresas especializadas na fabricação de equipamentos de blindagens, capacetes e produtos plásticos e com sede em Mandirituba no sudeste do Paraná. Rigon acompanhou o grupo de prefeitos e vereadores recebidos por Requião na residência oficial. Rigon adiantou ao governador que as três empresas do grupo aderiram ao Programa Bom Emprego, já investiram R$ 6,5 milhões em Mandirituba e oferecem 550 empregos diretos. O grupo construiu dois prédios com área total de 3,2 mil metros quadrados e possui máquinas e equipamentos com capacidade de produzir 323,4 mil capacetes/ano. “Desde que aderimos ao programa já geramos 120 novos empregos”, adiantou Rigon. As empresas do grupo investiram R$ 1,5 milhão na construção de duas novas unidades e R$ 2,8 milhões na compra de máquinas e equipamentos. O programa – coordenado pela Secretaria de Indústria e Comércio – atende indústrias por meio da dilação de parte do ICMS em 48 meses, com benefícios que variam entre 50% e 99%. Quanto mais carente o município, maior é a vantagem concedida. Setenta e sete empresas já aderiram ao programa que propiciou investimentos de R$ 2,6 bilhões com 12 mil empregos diretos e outros 36 mil indiretos. Isenção do ICMS – Atualmente, 76% das empresas do Paraná estão isentas ou pagam menos ICMS. São 112 mil microempresas que têm um receita bruta mensal de até R$ 18 mil. As empresas com receita de R$ 18 mil a R$ 40 mil pagam 2% pela parcela excedente. Entre R$ 40 mil e R$ 100 mil, pagam 3% sobre o que ultrapassar, e aquelas com receita entre R$ 100 mil e R$ 125 mil, a alíquota é de 4%. O programa de redução de custos da energia elétrica atende as empresas instaladas em regiões carentes. A medida consiste no diferimento de 48 meses para o pagamento do ICMS cobrado sobre a energia com 24 meses de carência. Diferimento – O Paraná oferece outras medidas para estimular a atividade econômica como o diferimento de 6% dos 18% do ICMS cobrado nas operações comerciais, atendendo cerca de 50 mil empresas que realizam aquisições e vendas de matéria-prima e insumos dentro do território paranaense. O Estado também passou a facilitar a importação de bens e insumos para as indústrias locais com o pagamento do ICMS efetuado somente quando ocorre a saída do produto industrializado. Redução do ICMS - Outros cinco decretos na área fiscal atendem o setor produtivo. Um deles diminuiu de 18% para 7% a alíquota do ICMS na comercialização de vários produtos da construção civil. Também foi reduzido o ICMS da cesta básica, acabando com a diferença entre as alíquotas interestaduais e as internas. Já os importadores de plantas e sementes, exceto as ornamentais, foram isentos do pagamento do imposto. Foram isentas de ICMS também todas as compras de bens feitas pela administração pública direta, autarquias e fundações, e estabelecida uma tributação de 12% nas operações feitas pelo Porto de Paranaguá e por outros portos paranaenses.

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