Iatauro desmente jornal da capital

Rafael Iatauro ressalta que o Paraná possui 22 secretarias e questiona critério de comparação com outros Estados
Publicação
12/02/2007 - 19:20
Editoria
O secretário chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro desmentiu nesta segunda-feira (12) a informação divulgada pelo jornal Gazeta do Povo que contabilizou 30 secretários estaduais do Paraná e comparou essa estrutura com a de outras unidades da federação. “O Paraná tem 22 secretarias de Estado e outros sete secretários especiais compõem o primeiro escalão como auxiliares diretos do governador, mas não possuem estrutura administrativa como a das secretarias de Estado”, afirma o secretário chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro. O jornal soma como secretarias de Estado estruturas permanentes da administração, como a Procuradoria Geral e a Casa Militar. “O procurador geral e o chefe da Casa Militar não são secretários de Estado”, informa Iatauro. “As procuradorias e as Casas Militares estão previstas no artigo 132 da Constituição, existem em todos os estados e são indispensáveis”, explicou Iatauro. O jornal compara os cargos de secretários especiais com os de secretário de Estado que necessitam de uma estrutura com representações em todas as regiões do Paraná, como por exemplo, as secretarias da Agricultura, Educação e Transporte. “Os secretários especiais não têm uma diretoria geral ou um Grupo de Recursos Humanos Setorial (o equivalente ao departamento de recursos humanos de uma secretaria)”, ressalta Iatauro. O secretário questionou ainda a comparação feita com outros estados das regiões Sudeste e Sul. Ao destacar o número de 16 secretarias do Estado de Santa Catarina, a Gazeta do Povo ignorou a existência de 30 secretarias regionais e 36 setoriais naquele Estado. O mesmo ocorre no comparativo com o Espírito Santo, que tem 28 secretarias e um instituto coordenado por um secretário especial, ou nove pastas a mais que o número divulgado pelo jornal. São Paulo, outro exemplo, tem 24 secretarias, Pernambuco 23 e Sergipe 25. Iatauro ressaltou ainda que a criação de novos cargos acompanha o desenvolvimento do Estado - principalmente dos pólos regionais que tiveram antiga reivindicação atendida com a criação de coordenadorias de Regiões Metropolitanas. “As coordenadorias de Curitiba, Maringá e Londrina não são secretarias de Estado” afirma Iatauro. “Os ocupantes desses cargos são pessoas comprometidas com o plano de governo escolhido pela população”, finalizou.