A Secretaria de Representação do Paraná em Brasília promoveu, em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a exposição “Caminhos do Crescimento” na Galeria do Anexo 1 do Senado Federal, em Brasília, de terça-feira (23) até esta sexta-feira (26). O evento expôs produtos agropecuários produzidos no Paraná. A exposição mostrou 16 projetos de pesquisas realizados pelo Iapar, como técnicas de plantio de feijão, café, trigo, citricultura, fruticultura, agricultura familiar, plantio direto e plantas medicinais. Os visitantes puderam conhecer esses e outros trabalhos, bem como entender como são feitas as exportações pelo Porto de Paranaguá, que é hoje o maior porto graneleiro da América Latina e um dos mais importantes centros de comércio marítimo do mundo. Segundo Eduardo Requião, secretário da Representação do Paraná em Brasília e idealizador da exposição, a importância do evento está em divulgar os avanços das pesquisas tecnológicas realizadas pelo Governo do Paraná através do Iapar. “É preciso que todos saibam que o Iapar é uma referência, com qualidade atestada e comprovada nacional e internacionalmente”, disse. Horácio Juliatto, técnico agropecuário do Iapar entende que a exposição foi produtiva para demonstrar que o Paraná leva a sério a criação de novas tecnologias aplicáveis à agricultura e à pecuária. Segundo ele, o Iapar tem por missão gerar tecnologias que ajudem o agricultor a produzir mais e melhor, além de dar suporte técnico-científico aos programas do Governo do Paraná no setor rural. “Tudo isso pautado por princípios de desenvolvimento sustentável”, completou. O também técnico agropecuário Denilson Fantin, esteve prestando esclarecimentos aos visitantes e comemorou o sucesso da exposição. “Houve muito interesse e as pessoas que aqui estiveram se mostraram muito interessadas e surpresas ao saber que o Paraná tem desenvolvido tantas técnicas de aperfeiçoamento da produção agropecuária”, disse. Isaura Granzotti, gestora de cerimonial e eventos do Iapar, ressalta a importância do Instituto, sobretudo para os agricultores paranaenses: “Desenvolvemos pesquisas para melhorar a produtividade do agricultor. E também aplicamos esses trabalhos por meio da extensão rural, onde ensinamos o agricultor a manejar o solo, a água e a desenvolver sua propriedade. E isso tem impacto direto na economia. Quanto mais os ensinamos, mais fartura de produção os agricultores terão, o que significa maior variedade e mais qualidade para o consumidor”. Além da produção de sementes adequadas às diversas regiões do Paraná, o Iapar tem também publicações técnicas para auxiliar os produtores na aplicação dos produtos do órgão e expor os estudos de vários fatores que influenciam a agropecuária. “Zoneamento agrícola”, um dos principais projetos do Instituto, faz uma análise, considerando aspectos como o clima e solo, de todas as regiões do estado. “Uma obra desse tipo serve para nortear o agricultor, dando o conhecimento necessário para ele saber onde investir. Por exemplo, saber se tal região é propícia para o cultivo de determinado grão”, diz Isaura. Vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, o Iapar foi fundado em 1972 e beneficia milhões de paranaenses, bem como as agroindústrias e o meio ambiente, com os resultados de suas pesquisas. Nesses 37 anos de atuação, já criou aproximadamente 130 cultivares de plantas, tornando o Paraná responsável pela produção de cerca de 25% dos grãos produzidos no Brasil. O Iapar, com sede em Londrina, tem dois pólos regionais de pesquisa em Curitiba e Ponta Grossa, 16 estações experimentais, 23 estações de agrometeorologia e 25 laboratórios para pesquisa e prestação de serviços. O órgão também trabalha em colaboração com universidades e outros institutos do País e do exterior, prefeituras, cooperativas e empresas privadas.