O Iapar lança nesta quinta-feira (10) , às 10 horas, durante o Programa de Interiorização do Governo em Londrina, o IPR 107, uma nova cultivar de café resultado do cruzamento entre as cultivares IAPAR 59 e Mundo Novo (IAC 376-4). O IAPAR 59 foi a primeira variedade lançada no Paraná pelo IAPAR em1994 e o Mundo Novo é uma variedade tradicional desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas.
A nova cultivar alia as características de rusticidade do Mundo Novo com a variedade de porte baixo do IAPAR 59, e apresenta uma bebida de aroma e sabor acentuados, acidez moderada e encorpada. “A combinação das cultivares originou em uma planta bem vigorosa, com frutos de melhor qualidade e resistente à ferrugem,” explica o pesquisador Tumoru Sera, da área de melhoramento, que utilizou o método genealógico a partir da hibridação das duas sementes.
De acordo com Tumoru Sera, que iniciou as pesquisas em 1982, para se obter o potencial de qualidade das cultivares com ascendência híbrida devem ser respeitadas suas características fisiológicas, com cuidados especiais no manejo, utilização racional do espaçamento e adubação equilibrada. Segundo ele, materiais que levaram 30 anos de seleção muitas vezes não apresentam o potencial de qualidade esperado devido a manejos inadequados.
O plantio da nova cultivar é indicado para áreas cafeeiras com solos de textura argilosa e com temperatura média anual entre 19oC e 22oC. Plantadas nestas condições, sua produtividade é excelente podendo alcançar, em média nos quatro primeiros anos de colheitas, 60 kg/grãos/ha.
O pesquisador observa que o espaçamento de plantio é vital para o sucesso da cultivar, pois é o que definirá seu potencial produtivo-qualitativo. Ele recomenda cafezais em propriedades familiares até cinco hectares com espaçamento de 2 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas; em propriedades de 10 hectares a 100 hectares, é aconselhável espaçamento de 2,5 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas; e em propriedades maiores de 200 hectares:, 3 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas.
A pesquisa também se preocupou com os custos da produção. Tumoru salienta que a nova cultivar tem manejo econômico. Para o cultivo bem sucedido, são recomendadas medidas como calagem anual, adubação e correção de solo, além de manter o solo com bom teor de matéria orgânica, entre outras medidas que visam a melhor preservação do solo.
Para o diretor-presidente do Iapar, José Augusto Teixeira de Freitas Picheth, a nova cultivar mostra mais uma vez o desempenho e a qualidade das pesquisas desenvolvidas pelo instituto. “O IPR 107 é um café de altíssima qualidade, obtido por meio de um cruzamento entre duas cultivares tradicionais”.
O pesquisador Armando Androciolli, líder do Programa Café do Iapar, observa que a produtividade na cafeicultura do Paraná é uma das mais altas entre os estados, em torno de 245 sacas por hectare. Uma das metas do programa é tornar a cafeicultura mais ecológica, reduzindo a quantidade do uso de defensivos no campo, desenvolvendo plantas mais resistentes às pragas, aliando tudo isso a uma melhor qualidade do produto.
O diretor técnico-científico do Iapar, Arnaldo Colozzi, destaca que com esse lançamento, o instituto inova mais uma vez, proporcionando opções de cultivo para a cafeicultura paranaense, o que a mantém em situação de competitividade com a cafeicultura nacional.
A nova cultivar alia as características de rusticidade do Mundo Novo com a variedade de porte baixo do IAPAR 59, e apresenta uma bebida de aroma e sabor acentuados, acidez moderada e encorpada. “A combinação das cultivares originou em uma planta bem vigorosa, com frutos de melhor qualidade e resistente à ferrugem,” explica o pesquisador Tumoru Sera, da área de melhoramento, que utilizou o método genealógico a partir da hibridação das duas sementes.
De acordo com Tumoru Sera, que iniciou as pesquisas em 1982, para se obter o potencial de qualidade das cultivares com ascendência híbrida devem ser respeitadas suas características fisiológicas, com cuidados especiais no manejo, utilização racional do espaçamento e adubação equilibrada. Segundo ele, materiais que levaram 30 anos de seleção muitas vezes não apresentam o potencial de qualidade esperado devido a manejos inadequados.
O plantio da nova cultivar é indicado para áreas cafeeiras com solos de textura argilosa e com temperatura média anual entre 19oC e 22oC. Plantadas nestas condições, sua produtividade é excelente podendo alcançar, em média nos quatro primeiros anos de colheitas, 60 kg/grãos/ha.
O pesquisador observa que o espaçamento de plantio é vital para o sucesso da cultivar, pois é o que definirá seu potencial produtivo-qualitativo. Ele recomenda cafezais em propriedades familiares até cinco hectares com espaçamento de 2 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas; em propriedades de 10 hectares a 100 hectares, é aconselhável espaçamento de 2,5 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas; e em propriedades maiores de 200 hectares:, 3 m entre as filas x 0,5 m entre as plantas.
A pesquisa também se preocupou com os custos da produção. Tumoru salienta que a nova cultivar tem manejo econômico. Para o cultivo bem sucedido, são recomendadas medidas como calagem anual, adubação e correção de solo, além de manter o solo com bom teor de matéria orgânica, entre outras medidas que visam a melhor preservação do solo.
Para o diretor-presidente do Iapar, José Augusto Teixeira de Freitas Picheth, a nova cultivar mostra mais uma vez o desempenho e a qualidade das pesquisas desenvolvidas pelo instituto. “O IPR 107 é um café de altíssima qualidade, obtido por meio de um cruzamento entre duas cultivares tradicionais”.
O pesquisador Armando Androciolli, líder do Programa Café do Iapar, observa que a produtividade na cafeicultura do Paraná é uma das mais altas entre os estados, em torno de 245 sacas por hectare. Uma das metas do programa é tornar a cafeicultura mais ecológica, reduzindo a quantidade do uso de defensivos no campo, desenvolvendo plantas mais resistentes às pragas, aliando tudo isso a uma melhor qualidade do produto.
O diretor técnico-científico do Iapar, Arnaldo Colozzi, destaca que com esse lançamento, o instituto inova mais uma vez, proporcionando opções de cultivo para a cafeicultura paranaense, o que a mantém em situação de competitividade com a cafeicultura nacional.