O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) promoveu na Estação Experimental Fazenda Modelo (EEFM), em Ponta Grossa, o primeiro dia de campo para integração da lavoura, pecuária e floresta. A atividade, realizada durante toda a quinta-feira (9), apresentou as pesquisas em andamento para a recuperação do solo degradado pela pecuária intensiva, com o manejo de culturas. Profissionais da agricultura participaram de excursões técnicas nas áreas onde são desenvolvidos os experimentos.
“O Paraná é pioneiro nos experimentos de manejo do sistema agrossilvopastoril no Brasil. O acompanhamento dos primeiros resultados oferece a oportunidade para a criação de programas de políticas públicas de integração entre as atividades de lavoura, pecuária e floresta, a tendência mundial de reocupação do solo”, explica Wanderley Porfírio, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da técnica na EEFM.
O sistema apresenta grande potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade, pois permite a intensificação da produção pelo manejo integrado dos recursos naturais, evita a degradação e recupera a capacidade produtiva de locais já impactados. “Com o passar dos anos, o gado degrada a área de pasto. A agricultura é a primeira ferramenta para a recuperação do solo”, explica o administrador da fazenda e pesquisador do Iapar José Luiz Moletta.
A introdução de árvores na área de pastagem e a rotatividade culturas forrageiras (plantas ou grãos para alimentação do gado, como milho, soja ou girassol) trazem benefícios como a redução da erosão, melhora na conservação da água, redução no uso de fertilizantes minerais, captura e fixação de carbono e aumento da biodiversidade silvestre. Para Wanderley Porfírio o produtor pode ainda lançar mão dos recursos da área reflorestada a qualquer momento “A perspectiva de poder colher a madeira, como fonte de recurso econômico em momentos de baixa rentabilidade na atividade pecuária, é muito atraente” explica.
FAZENDA MODELO - A Estação Experimental Fazenda Modelo, a maior do Iapar, é um dos mais antigos órgãos de pesquisa agropecuária do Brasil e tem 2,4 mil hectares. Focada no desenvolvimento da bovinocultura de corte, hoje a EEFM tem 2.100 cabeças de gado, sendo 800 matrizes.
Desde em 1912, a fazenda é usada pelo Ministério da Agricultura para trabalhos com produção animal. Em 1980 o Iapar passou a ter o direito de uso da área, que é da Embrapa, e vem trabalhando no melhoramento genético, criação de raças, melhoria na alimentação e, finalmente, na integração das áreas de floresta com agricultura e a pecuária.
Todas as pesquisas desenvolvidas na fazenda experimental têm foco no desenvolvimento sustentável da bovinocultura de corte. “Por conta dos impactos, a pecuária se tornou uma ‘vilã’ para o meio ambiente. Aqui estamos mostrando que é possível ganhar economicamente e ecologicamente com a atividade” explica José Luiz Moletta, administrador da estação.
“O Paraná é pioneiro nos experimentos de manejo do sistema agrossilvopastoril no Brasil. O acompanhamento dos primeiros resultados oferece a oportunidade para a criação de programas de políticas públicas de integração entre as atividades de lavoura, pecuária e floresta, a tendência mundial de reocupação do solo”, explica Wanderley Porfírio, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da técnica na EEFM.
O sistema apresenta grande potencial de benefícios econômicos e ambientais para os produtores e para a sociedade, pois permite a intensificação da produção pelo manejo integrado dos recursos naturais, evita a degradação e recupera a capacidade produtiva de locais já impactados. “Com o passar dos anos, o gado degrada a área de pasto. A agricultura é a primeira ferramenta para a recuperação do solo”, explica o administrador da fazenda e pesquisador do Iapar José Luiz Moletta.
A introdução de árvores na área de pastagem e a rotatividade culturas forrageiras (plantas ou grãos para alimentação do gado, como milho, soja ou girassol) trazem benefícios como a redução da erosão, melhora na conservação da água, redução no uso de fertilizantes minerais, captura e fixação de carbono e aumento da biodiversidade silvestre. Para Wanderley Porfírio o produtor pode ainda lançar mão dos recursos da área reflorestada a qualquer momento “A perspectiva de poder colher a madeira, como fonte de recurso econômico em momentos de baixa rentabilidade na atividade pecuária, é muito atraente” explica.
FAZENDA MODELO - A Estação Experimental Fazenda Modelo, a maior do Iapar, é um dos mais antigos órgãos de pesquisa agropecuária do Brasil e tem 2,4 mil hectares. Focada no desenvolvimento da bovinocultura de corte, hoje a EEFM tem 2.100 cabeças de gado, sendo 800 matrizes.
Desde em 1912, a fazenda é usada pelo Ministério da Agricultura para trabalhos com produção animal. Em 1980 o Iapar passou a ter o direito de uso da área, que é da Embrapa, e vem trabalhando no melhoramento genético, criação de raças, melhoria na alimentação e, finalmente, na integração das áreas de floresta com agricultura e a pecuária.
Todas as pesquisas desenvolvidas na fazenda experimental têm foco no desenvolvimento sustentável da bovinocultura de corte. “Por conta dos impactos, a pecuária se tornou uma ‘vilã’ para o meio ambiente. Aqui estamos mostrando que é possível ganhar economicamente e ecologicamente com a atividade” explica José Luiz Moletta, administrador da estação.