O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) lançou nesta segunda-feira (22), durante as comemorações do Dia Mundial da Água no evento “Água Limpa para um Mundo Saudável”, realizado em Curitiba, um CD com dois relatórios que apresentam os resultados do monitoramento da qualidade da água em 38 rios da região Metropolitana de Curitiba e em 24 reservatórios paranaenses destinados ao abastecimento público.
A divulgação dos relatórios, segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, tem o objetivo de subsidiar informações a respeito das águas para que todos conhecem a realidade hídrica paranaense. “As ações de preservação somente serão eficazes com uma participação todos. Por isso, disponibilizamos este relatório, procurando oferecer subsídios às entidades governamentais, não governamentais, acadêmicas e a todos os cidadãos, para que possam participar e colaborar com a solução dos conflitos de uso e preservação da água”, explicou.
O monitoramento da qualidade da água de rios da Região Metropolitana de Curitiba e reservatórios no Paraná é realizado desde 1985, por meio de um sistema metodológico desenvolvido por técnicos da Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP.
Dos 24 reservatórios e lagos monitorados pelo IAP, entre 2005 e 2008, quatro foram classificados na Classe II (pouco degradados), são eles: reservatórios Salto Santiago, Itaipu, Salto Caxias e Salto Osório. Nove foram classificados na Classe III (moderadamente degradados), são eles: Passaúna, Piraquara, Alagados, Rio Verde, Capivari, Vossoroca, Guaricana, Foz do Areia e Segredo. E um foi considerado da Classe IV (criticamente degradado a poluído), o reservatório do Irai.
A situação dos 10 lagos pertencentes aos parques de Curitiba estão mais graves. De acordo com o relatório, apenas um foi classificado como moderadamente degradado (Classe III); os lagos dos parques Barigui, Bacacheri, Barreirinha, Jardim Botânico, Raia Olímpica e Tingui foram considerados criticamente degradados a poluídos (Classe IV). Os piores classificados foram os lagos dos parques São Lourenço, Lago Azul e do Passeio Público, classificados como muito poluídos (Classe V).
RIOS DA RMC – Entre os 38 rios da Região Metropolitana de Curitiba monitorados, no período de 2005 a 2009, o IAP avaliou, por meio de coleta trimestral, os índices da qualidade da água dos rios e reservatórios localizados à margem direita do rio Iguaçu: Atuba/ Bacacheri, Belém , rio Ivo, rio Padilha, rio Barigui, Passaúna, rio Verde
Os rios Verde e Passaúna, que eram pouco poluídos (relatório de 1992 a 2004) e formam reservatórios usados para abastecimento público, estão como moderadamente em degradação. Na margem direita encontram-se os rios mais poluídos da bacia, sendo que alguns ultrapassam até a classificação 4 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Classe Roxa).
“Nesta margem direita encontramos os rios mais poluídos da bacia do Alto Iguaçu, com poluição essencialmente orgânica, coliformes fecais, matérias orgânicas que reduzem a concentração de oxigênio dissolvido na água”, esclareceu José Luis Scroccaro, diretor-operacional de águas do Instituto das Águas do Paraná.
Já os rios avaliados na margem esquerda da bacia, entre os quais rios Miringuava, Cotia, Despique, Mauricio e Faxinal, apresentaram resultados mais satisfatórios. Isso, segundo Scroccaro, é consequência da pouca ocupação urbana, com menos geração de carga de esgoto e maior ocupação agrícola.
Os rios do sistema Altíssimo Iguaçu: Palmital, Irai, Piraquara, Itaqui e Pequeno, apresentaram maiores mudanças para a classificação de medianamente poluído para poluído – sendo que antes, a maioria pertencia a classificação pouco poluído e boa.
Para Burko, algumas medidas devem ser adotadas para reverter o quadro negativo de alguns rios. “Contenção da erosão nas margens, limpeza e assoreamento para renovação da água. A criação de um sistema eficiente de fiscalização da indústria clandestina, além de levar em consideração as limitações hídricas para conceder licenças a empreendimentos potencialmente poluidores”, comentou.
Já o diretor do IAP, Celso Bittencourt, lembra que o cuidado deve ser igual entre os reservatórios e rios. “Se as águas de um determinado rio estiverem poluídas, automaticamente o reservatório ligado também estará. Portanto, o cuidado deve ser igual”, disse.
A divulgação dos relatórios, segundo o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, tem o objetivo de subsidiar informações a respeito das águas para que todos conhecem a realidade hídrica paranaense. “As ações de preservação somente serão eficazes com uma participação todos. Por isso, disponibilizamos este relatório, procurando oferecer subsídios às entidades governamentais, não governamentais, acadêmicas e a todos os cidadãos, para que possam participar e colaborar com a solução dos conflitos de uso e preservação da água”, explicou.
O monitoramento da qualidade da água de rios da Região Metropolitana de Curitiba e reservatórios no Paraná é realizado desde 1985, por meio de um sistema metodológico desenvolvido por técnicos da Diretoria de Estudos e Padrões Ambientais (Depam) do IAP.
Dos 24 reservatórios e lagos monitorados pelo IAP, entre 2005 e 2008, quatro foram classificados na Classe II (pouco degradados), são eles: reservatórios Salto Santiago, Itaipu, Salto Caxias e Salto Osório. Nove foram classificados na Classe III (moderadamente degradados), são eles: Passaúna, Piraquara, Alagados, Rio Verde, Capivari, Vossoroca, Guaricana, Foz do Areia e Segredo. E um foi considerado da Classe IV (criticamente degradado a poluído), o reservatório do Irai.
A situação dos 10 lagos pertencentes aos parques de Curitiba estão mais graves. De acordo com o relatório, apenas um foi classificado como moderadamente degradado (Classe III); os lagos dos parques Barigui, Bacacheri, Barreirinha, Jardim Botânico, Raia Olímpica e Tingui foram considerados criticamente degradados a poluídos (Classe IV). Os piores classificados foram os lagos dos parques São Lourenço, Lago Azul e do Passeio Público, classificados como muito poluídos (Classe V).
RIOS DA RMC – Entre os 38 rios da Região Metropolitana de Curitiba monitorados, no período de 2005 a 2009, o IAP avaliou, por meio de coleta trimestral, os índices da qualidade da água dos rios e reservatórios localizados à margem direita do rio Iguaçu: Atuba/ Bacacheri, Belém , rio Ivo, rio Padilha, rio Barigui, Passaúna, rio Verde
Os rios Verde e Passaúna, que eram pouco poluídos (relatório de 1992 a 2004) e formam reservatórios usados para abastecimento público, estão como moderadamente em degradação. Na margem direita encontram-se os rios mais poluídos da bacia, sendo que alguns ultrapassam até a classificação 4 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Classe Roxa).
“Nesta margem direita encontramos os rios mais poluídos da bacia do Alto Iguaçu, com poluição essencialmente orgânica, coliformes fecais, matérias orgânicas que reduzem a concentração de oxigênio dissolvido na água”, esclareceu José Luis Scroccaro, diretor-operacional de águas do Instituto das Águas do Paraná.
Já os rios avaliados na margem esquerda da bacia, entre os quais rios Miringuava, Cotia, Despique, Mauricio e Faxinal, apresentaram resultados mais satisfatórios. Isso, segundo Scroccaro, é consequência da pouca ocupação urbana, com menos geração de carga de esgoto e maior ocupação agrícola.
Os rios do sistema Altíssimo Iguaçu: Palmital, Irai, Piraquara, Itaqui e Pequeno, apresentaram maiores mudanças para a classificação de medianamente poluído para poluído – sendo que antes, a maioria pertencia a classificação pouco poluído e boa.
Para Burko, algumas medidas devem ser adotadas para reverter o quadro negativo de alguns rios. “Contenção da erosão nas margens, limpeza e assoreamento para renovação da água. A criação de um sistema eficiente de fiscalização da indústria clandestina, além de levar em consideração as limitações hídricas para conceder licenças a empreendimentos potencialmente poluidores”, comentou.
Já o diretor do IAP, Celso Bittencourt, lembra que o cuidado deve ser igual entre os reservatórios e rios. “Se as águas de um determinado rio estiverem poluídas, automaticamente o reservatório ligado também estará. Portanto, o cuidado deve ser igual”, disse.